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Lideranças voltam a se reunir nesta 5ª feira para tratar sobre reposição florestal

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Na tentativa de instalar medidas que solucionem a crise que afeta o setor madeireiro no Estado, a Assembléia Legislativa em conjunto com a Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), Federação das Industrias de Mato Grosso (Fiemt), Ibama e prefeitos discutiram o assunto durante toda a manhã desta segunda-feira, na AMM. Entre os questionamentos, a liberalização das autorizações (ATPs) das empresas regulares e a aprovação do projeto de manejo sustentável foram solicitadas.

“A Assembléia quer ser parceira na busca de soluções para o setor madeireiro. Por isso, a comissão da Casa vai continuar acompanhando todas as discussões”, afirmou o presidente do Legislativo Estadual, deputado Silval Barbosa (PMDB). Ele defende também que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) vai otimizar os trabalhos. “Tenho certeza que a SEMA vai dar agilidade no processo da legislação ambiental de mato Grosso”.

Na próxima quinta-feira (30), eles voltam a se reunir na sede da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), às 9 horas, com o secretário da pasta, Marcos Machado. Na pauta, a questão da reposição florestal, liberalização das autorizações (ATPs), funcionamento dos escritórios do Ibama nos municípios e acelerar a aprovação do projeto de manejo sustentável.

“É preciso unir forças para buscarmos as soluções”, disse o secretário. Ele argumentou que as discussões devem resultar num projeto de lei que, além de otimizar os trabalhos das entidades ligadas ao setor, como Ibama e Sema, solucione os problemas do setor madeireiro que se arrastam por muitos anos.

Para efetivar os pedidos, o prefeito de Colniza, Sérgio Bastos dos Santos entregou relatório ao interventor do Ibama, Elielson Ayres. A proposta, que é o resultado de diversas reuniões do setor madeireiro, pede, entre outras questões, a aceleração na questão do projeto de manejo sustentável e será encaminhado à ministra do Meio ambiente, Marina da Silva. Ayres também assegurou que, assim que voltar às atividades, o Ibama vai atender todas as empresas que estiverem regular. “Vamos melhorar o setor”, afirmou, ao solicitar às empresas o recadastramento.

Em Colniza, pelo menos 8 mil trabalhadores do setor madeireiro já foram demitidos. A região norte – mais prejudicada do Estado, passa por momentos de insegurança por causa da paralisação das atividades do órgão.

Para o primeiro-secretário da Casa e membro da comissão que acompanha a questão, deputado José Riva (PP) a demora na liberação dos manejos é o principal problema. “Esta reunião consolida todas as discussões e faz com que o setor tenha tranqüilidade”, frisou, ao cobrar mais organização do setor.

Ao explicar a situação da região, o prefeito Sérgio Bastos disse a economia é movida pelo setor da madeira. Também foi entregue um abaixo-assinado ao interventor como forma de sensibilizar o governo sobre o manejo sustentável. “O madeireiro é o que menos destrói. Por isso, precisa ser liberado o projeto de manejo, em pelo menos 90 dias, ou então, a Amazonas será transformada em cinzas em apenas cinco anos”, alertou o prefeito.

Participaram os deputados Dilceu Dal Bosco, Robson Silva, Pedro Satélite, Eliene Lima, Verinha Araújo e os senadores Jonas Pinheiro (PFL) e Serys Marli.

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