O presidente do Democratas em Mato Grosso, deputado estadual Dilmar Dal Bosco, criticou a postura dos partidos da base aliada do governador Pedro Taques (PSDB) e afirmou que é preciso dar um basta nas brigas por busca de espaço no staff do tucano. Com a Reforma Administrativa estadual, Taques vem trocando seu secretariado técnico e abrigando na sua gestão parceiros com perfil político.
Na última semana, a briga entre o PSD e o PSB pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, teve fim quando o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) atendeu ao pedido de Taques de continuar no comando da pasta até o final da gestão. Para Dal Bosco, todos os partidos devem participar do Governo, mas sem intrigas entre as siglas.
“Temos que entender o momento difícil do Estado de Mato Grosso, temos que fazer parte do Governo de forma partilhada, no qual todos possam participar, e não avançar o sinal. Eu não quero aqui falar mal de partido, mas o momento agora é de dar um basta nessas conversas e sentar todo mundo unido e definir o que é melhor para a gestão”.
Além disso, o deputado afirmou que é preciso cautela quanto aos pedidos ao governador, já que quem comanda a gestão é o tucano. ‘Todo mundo faz parte da base do governo, esses partidos trabalharam para a vitória do governador Pedro Taques. Mas, não podemos nem um partido e nem outro avançar muito dentro do Governo, tem que ter equilíbrio. Até falei para o governador para que reúna os líderes de cada partido para decidir isso e cada um exigir seu espaço, mas de forma consciente, de acordo com o desejo do governador’.
O presidente estadual do Democratas ainda ressaltou que deve também buscar negociar o espaço do partido dentro da nova estrutura de gestão. ‘O governador vai se reunir comigo, mas não para falar de mim como deputado ou como líder e sim para que ele defina o que pensa do Democratas no seu governo. Cada partido busca seu espaço e tenta agregar, mas temos que pensar em Mato Grosso, ele é governador do Estado e não dos partidos. Essa discussão tem que ser feita dentro de casa e não na imprensa’.