quarta-feira, 1/maio/2024
PUBLICIDADE

Leitão participa de audiência com Michel Temer sobre agronegócio e mudanças

PUBLICIDADE

O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Nilson Leitão (PSDB) e deputados que compõem a frente, participaram, esta tarde, em Brasília, de audiência com o vice-presidente Michel Temer. Eles foram ouvir de Temer como será a composição do Ministério da Agricultura caso assuma a presidência. "Ele foi muito cauteloso nas colocações. Deixou claro que ainda é vice e está aguardando a decisão do Senado sobre o processo de impeachment da Dilma. Mas também colocou que não pode ficar parado diante dos assuntos urgentes do país e da real possibilidade de se tornar presidente. Temer disse que, se assumir, vai se reunir com o setor produtivo, a frente parlamentar e ouvir nomes para compor o ministério e considera o agronegócio setor de extrema importância para a economia brasileira", disse Leitão, ao Só Notícias. "Ele demonstra muita tranquilidade e queixou-se que está sendo atacado por aliados de Dilma que o acusam de praticar golpe", acrescentou.

Os parlamentares da frente pediram a Temer que, caso assuma, conceda "autonomia e independência ao Ministério da Agricultura para não ser subordinado a Casa Civil, como é hoje, para não ser tratado como pasta de segundo escalão como é hoje. Precisa ser tratado como primeira categoria", disse o parlamentar. Também foi pedido ao vice para rever as recentes portarias expedidas pelo governo para demarcação de terras indígenas e desapropriação de terras, 'levando em conta que o TCU (Tribunal de Contas da União) vem tomando decisões sem critério e apavorando pequenos produtores e causando instabilidade. O vice prometeu rever essas decisões. Seriam cerca de 30 portarias. Algumas delas afetam Mato Grosso e estamos analisando detalhadamente", expôs Leitão.

O mato-grossense apontou ainda que, caso Temer assuma, a frente vai encaminhar uma proposta de nova formatação do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) que são órgãos mais atraplhadores do que resolvem. "Queremos que os dois órgãos sejam mais republicanos e menos ideológicos".

O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Endrigo Dalcin, e o ex-presidente Ricardo Tomcyzki também partiparam da audiência.

 

 

 

 

 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE