O candidato a senador Nilson Leitão (PSDB) está propondo uma nova fase no desenvolvimento no Estado com solução através da verticalização da economia, agregando valor à produção para a geração de emprego, renda e mais oportunidades aos mato-grossenses. “Mato Grosso precisa deixar esse modelo econômico de exportação apenas de matéria-prima para passar a comercializar, no mercado nacional e internacional, produtos semielaborados e elaborados. Precisamos avançar ainda mais no desenvolvimento deste Estado riquíssimo, levando em conta o posicionamento estratégico perante o continente. É mais fácil exportar daqui para qualquer país da América do Sul”, salientou.
Nilson destacou o último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cuja a previsão é de que sejam colhidas mais de 31 milhões de toneladas de soja nesta safra; mais de 24 milhões toneladas de milho, mais de 20 milhões toneladas de cana de açúcar; mais de 3 milhões toneladas de algodão.
Não bastasse essa projeção expressiva da agricultura, Nilson ainda lembrou da participação da pecuária na economia de Mato Grosso, com o maior rebanho bovino do Brasil – mais de 30 milhões de cabeças de gado. A ‘Pesquisa Pecuária Municipal 2016’, do IBGE, também revela que o Estado possui mais de 63 milhões de cabeças de aves e mais de 2,5 milhões de suínos. “Enquanto alimentamos o mundo, são gerados inúmeros empregos fora daqui”, apontou.
Em contrapartida, apenas 13% das empresas em atividade no Estado fazem parte da indústria, conforme a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Dados do IBGE revelam ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso ficou em R$ 97, bilhões em 2016, dos quais 17,5% desse total se referem à indústria. As mais de 87 mil empresas existentes no Estado empregavam, à época, mais de 771 mil trabalhadores, dos quais pouco mais de 132 mil (17%) na indústria.
“Portanto, não tenho dúvidas de que podemos avançar na geração de emprego e renda, por meio de uma política adequada de incentivos fiscais visando a atração de agroindústrias para Mato Grosso. Não podemos aceitar que 70% do algodão do Brasil sejam produzidos aqui e, apesar disso, não termos nenhuma indústria têxtil ou tecelagem. Colocamos tudo em cima de um caminhão e enviamos para outros estados, depois compramos a roupa pronta. Isso tem que mudar”, defendeu.
A informação é da assessoria.