O ex-prefeito de Sinop e deputado federal por dois mandatos, Nilson Leitão (PSDB), pré-candidato ao Senado na eleição do dia 26 de abril busca espaços em outros segmentos da sociedade que não seja o agronegócio ao mesmo tempo em que mantém boa relação com o setor produtivo, sobretudo com apoios em Brasília da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e com a bancada ruralista no Congresso Nacional.
Para evitar o rótulo de ‘candidato do agro’, que aconteceu nas eleições de 2018 quando o setor não se uniu em um único nome e Leitão terminou em 5º lugar, o tucano destacou que o período que ficou em Brasília, trabalhou em favor de diversos setores e ressaltou as conquistas para a saúde, como a interiorização do atendimento de radioterapia para pacientes oncológicos e a triplicação do número de vagas para estudantes de medicina.
Ainda lembrou a aplicação de R$ 70 milhões em emendas parlamentares, disse que o alinhamento com o agronegócio foi uma tendência natural dada a necessidade de Mato Grosso na época e ressaltou o trabalho de demarcação de terras indígenas, que o aproximou da classe produtora.
“Eu não sou produtor, sou urbano. A diferença é que quando um fui para Brasília eu fui defender Mato Grosso, que estava com problemas muito sérios na área ambiental, fundiária, nos transportes, inviabilizando nossas hidrovias e eu levantei todas estas bandeiras. O rótulo eu não acho ruim, mas ele não é real. Eu fui um deputado de todos e não quero ser um senador do agro apenas, quero ser um senador do estado de Mato Grosso se eu tiver que ser candidato”, declarou Leitão, que foi presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio.
A eleição ocorrerá porque a senadora Selma Arruda (Podemos) teve diploma eleitoral, bem como suplentes, cassados por abuso de poder econômico e caixa 2 na campanha.
