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Justiça mantém na cadeia ex-secretário de Silval e presidente da Fecomércio Pedro Nadaf

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O ex-secretário chefe da Casa Civil e presidente da Fecomércio, Pedro Nadaf (PR), vai permanecer preso, em Cuiabá, por tempo indeterminado. O pedido de liminar em habeas corpus foi negado pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza, esta tarde. Nadaf está preso desde o dia 15 por ordem da juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá e cumprido na Operação Sodoma. É acusado de integrar um esquema de corrupção que incluía cobrança de propina de empresários para que continuassem usufruindo de incentivos fiscais. 

Entre os motivos para manter Nadaf preso, o relator do habeas corpus destacou que é por conveniência da instrução criminal e garantia da ordem pública e também porque ficou demonstrando nos autos que a organização criminosa que o ex-secretário é acusado de integrar “está em plena atividade, procurando obstar as investigações administrativas da CPI, que resultariam na descoberta das ações criminosas executadas”. O desembargador destaca inda trecho da decisão da juíza Selma Rosane que decretou a prisão de Nadaf, do ex-governador Silval Barbosa e do ex-secretário Marcel de Cursi. Em relação a Pedro Nadaf lembra que ele é presidente da Fecomércio e “tem grande poder de influência no meio empresarial e no cenário político, tanto que na última década ocupou cargos de secretário de Estado”.

Em outro trecho, a juíza afirma que “essa circunstância deixa óbvia a possibilidade de que se utilizará desse facilitador para intimidar testemunhas, como já tem feito em relação a João Batista Rosa [delator do esquema]”. “Ademais, o fato de ser sócio diretor da empresa NBC – Assessoria, Consultoria e Planejamento Ltda, empregada na lavagem de dinheiro da propina da organização criminosa também possibilita que atue de todas as formas, no sentido de promover a ocultação ou destruição de provas essenciais à instrução do processo”, consta em outro trecho da decisão da magistrada reproduzida pelo desembargador.

O advogado Alexandre de Abreu e Silva alegou que a prisão resulta em constrangimento ilegal de seu cliente e pediu liminar para revogar ou anular a preventiva para o ex-secretário responder ao processo em liberdade, aplicando-se necessário, medidas cautelares alternativas. Todos os pedidos foram negados.

Também seguem presos o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em um quartel dos bombeiros, em Cuiabá, e o ex-secretário de Fazenda Marcel Souza de Cursi.

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