O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) adotou uma série de medidas e desenvolveu ferramentas para detectar caixa 2 de campanha eleitoral, tentativas de fraude e compra de votos. Como o apoio da população, a Justiça Eleitoral busca fechar o cerco à corrupção eleitoral em Mato Grosso. Os juízes eleitorais estão alertas para as tentativas de burlar a legislação e os candidatos que se aventurarem em práticas ilegais poderão sofrer sérias consequências. Estes recados foram dados aos futuros candidatos, pela presidente do tribunal, desembargadora Maria Helena Póvoas, durante evento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado, hoje, denominado “Eleições 2016”.
Póvoas também mandou um recado para o eleitor que reclama dos problemas sociais enfrentados na sua rotina, nas áreas de educação e saúde públicas, por exemplo, mas nas eleições vende seu voto sem pensar nas consequências. De acordo com a desembargadora, é necessário alertar esse eleitor de que, além de contribuir para a continuidade dos problemas sociais que tanto afligem sua família, ele também comete crime ao vender seu voto e será responsabilizado perante a Justiça.
A desembargadora Maria Helena Póvoas alertou ainda as mulheres, para que não se sujeitem a ser massa de manobra de representantes partidários que utilizam seus nomes como candidatas laranja, apenas para cumprir a cota de candidaturas femininas, sem prestar a contrapartida de apoio e orientação a estas candidaturas. "Muitas fazem isso sem saber das consequências, como obrigatoriedade de prestar contas, por exemplo".
Após a abertura do evento no Tribunal de Contas do Estado, Maria Helena Póvoas voltou ao TRE-MT, onde manteve reunião de trabalho com juízes eleitorais de todo o Estado para discutir providências a serem adotadas nas eleições que se avizinham.