domingo, 6/julho/2025
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Juíza da capital decidirá sobre nova prisão do empresário Alan Malouf

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, acolheu recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público Estadual (MPE) que requer a expedição de uma nova ordem de prisão preventiva ao empresário Alan Malouf, suspeito de ser um dos mentores de um esquema de corrupção na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Antes de julgar o pedido, que está em segredo de Justiça, a magistrada ordenou que a defesa conduzida pelo advogado Huendel Rolim apresente suas contrarrazões. “Já tendo sido apresentadas as razões, intime-se a defesa para que apresente as contrarrazões ao recurso em sentido estrito, no prazo legal. Em seguida, voltem conclusos para análise da manutenção ou reforma da decisão recorrida”, diz um dos trechos da decisão.

Malouf chegou a ser preso em dezembro, mas após uma semana foi liberado no dia 24 de dezembro com a revogação da prisão preventiva assinada pela juíza plantonista Maria Rosi Meira Borba.

O Ministério Público sustenta que o empresário Allan Malouf tinha a função de formular e aprovar os métodos para desviar dinheiro público da Secretaria de Educação, no período em que foi chefiada pelo ex-secretário Permínio Pinto (PSDB), também acusado de fazer parte da quadrilha. Malouf já é réu pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.

Em depoimento aos promotores de Justiça, Malouf disse que ajudou a arrecadar dinheiro para a campanha do governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2014 após ser formalmente convidado pelo tucano para a comissão.

Taques nega veementemente ter havido “caixa 2” na campanha dele ao governo do Estado. Malouf alega ter entrado na quadrilha por incentivo do empresário Giovani Guizardi, delator do esquema que foi solto no final de novembro, depois de ter passado sete meses preso.

O empresário compareceu na semana passada para prestar depoimento em novas investigações abertas pelo Gaeco. Na ocasião, o advogado Huendel Rolin informou que Alan Malouf está disposto a contribuir com a Justiça, mas nega que será feito delação premiada. 

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