
A magistrada explicou que há um trabalho que pretende concluir e somente após isso ela deixará a Justiça. “Tenho ainda algumas missões a cumprir ali na 7ª Vara. Assim que as vir finalizadas eu irei me aposentar e deixar essa carreira”.
Questionada sobre possíveis pretensões políticas, a magistrada negou que tenha interesses em se candidatar. Contudo, fez uma breve análise do cenário mato-grossense. “Como cidadã fico triste, pois talvez não saibamos nessas eleições quem será o melhor candidato. Somente no futuro para acordar qual será o voto correto. É preciso conhecer as pessoas para poder votar”.
Selma disse ainda que para por fim a corrupção é preciso saber o que ela é. “Como que o eleitor não quer que o seu candidato seja corrupto se ele aceita presentes, por exemplo. Isso é corrupção. Todos sabem que não há nada de graça e que tudo que é bancado vem do bolso do próprio eleitor. Temos que acabar com essa corrupção de dentro de nossas casas. Com uma mão pego criminosos com baixo índice de escolaridade e poder econômico que cometem crimes violentos e na outra mão enfrento fazendeiros e políticos com muito dinheiro. Precisamos entender que essa violência está relacionada aos crimes de colarinho branco também”.


