
Dos sete réus acusados pelo Ministério Público de envolvimento na morte do prefeito, quatro foram ouvidos na última sexta-feira (8), no entanto, o teor dos depoimentos não foi divulgado. O processo foi desmembrado. Há arroladas pouco mais de 8 testemunhas. Não há previsão para as sentenças de pronúncia bem como decisão se todos vão a júri.
A Polícia Civil concluiu o inquérito em outubro de 2011. O prefeito foi assassinato a tiros, em sua residência. Os dois executores chegaram à pé e fizeram 3 disparos. "Os tiros foram desferidos a curta distância, basicamente a queima roupa", disse o delegado Wilyney Santana Borges, que presidiu o inquérito policial à época.
Na casa estavam os dois filhos do prefeito e uma cunhada. No momento da execução, o filho do ex- prefeito estava atrás do pai e ainda chegou a ver o braço do criminoso com o revólver apontado para seu pai. Por sorte não foi atingido porque conseguiu esconder atrás de uma caixa de som e depois correu para o banheiro.
A motivação, segundo o delegado, foi política e pessoal envolvendo três mentores da execução. Eles foram ouvidos e negam a participação. A assessoria da polícia confirmou no inquérito policial foram ouvidas mais de 60 pessoas entre testemunhas e acusados.


