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Jayme considera graves denúncias de corrupção na Sema

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A Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais – AMEF- apresentou hoje para parlamentares federais e estaduais,  na Assembleia Legislativa, os problemas enfrentados com a morosidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente em liberar projetos de manejo de madeireiras, projetos ambientais em fazendas e outros processos. O senador Jaime Campos lamentou as denúncias de corrupção envolvendo funcionários da secretaria, apresentadas por alguns oradores. “Estou envergonhado com todos os relatos que ouvi dos profissionais da área”, desabafou. Ele também cobrou que as denúncias sejam apuradas.

Conforme relataram progissionais do setor, a demora pode estar associada a esquemas de corrupção existentes na entidade. Neste aspecto, Jaime defendeu a valorização salarial dos funcionários da Sema como forma de combater os desvios de conduta existentes no órgão.

O senador, no entanto, concordou com as reivindicações dos engenheiros, biólogos e agrônomos que precisam da autorização da Sema para o manejo florestal, mas que têm dificuldades de desenvolver suas ações em razão da morosidade. Eles apontaram que existe um passivo de cadastros e autorizações que levariam 2 anos e meio para serem liberados, no ritmo dos trabalhos atualmente efetuados pela Sema.

O deputado Nilson Leitão afirmou que o Governo do Estado está sem credibilidade junto à sociedade, e fez duras críticas ao serviço da secretaria, que considera “inoperante”. Ele lembrou que desde que o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) assumiu como governador, em 2002, a Sema deixou de objetivar para melhorar o trabalho. “É muita burocracia, há mais de dez anos a população de Mato Grosso vem sofrendo muito, quando chega perto de eleição vem o governo e lança um programa dizendo que vai facilitar, não dá mais para cair nessa conversa”, disse.
 
Ele citou que os empresários têm dificuldades de conseguir licença para abrir pequenos empreendimentos devido a burocracia da pasta.
 
“Para se abrir uma padaria, um posto de gasolina, eu conheço pessoas que se humilham, sinto até pena do setor madeireiro pela perseguição que sofrerem nos últimos anos, mas a partir dessa reunião, podemos mostrar ao Governo que estamos perdendo a paciência”, finalizou ele.

Na reunião com parlamentares, esta tarde, em Cuiabá, a maior critica da categoria é quanto a redução do número de emissões das Licenças Ambientais Únicas (LAUs) – obrigatória para promover ações nas propriedades rurais – como manejo, plano exploração florestal e queima autorizada. Para se ter ideia, nos últimos sete anos, a secretaria emitiu, em média, 373 LAUs. Os engenheiros florestais alegam que, em 2013, o número caiu, sendo que até 30 de novembro estava com apenas 255 emissões, apresentando queda de 31,5%. Os dados foram reunidos pela representante do movimento, Angeli Katiucia Guterrez.

(Atualizada às 08:47h em 6/12)

 

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