terça-feira, 7/maio/2024
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Governo diz que Exército tem 10 mil homens prontos para atuar em SP

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que o Exército poderá ocupar São Paulo quando o governo do Estado considerar necessário. Segundo ele, há dez mil homens preparados para uma possível ação militar.

“Na medida em que houver necessidade, o Exército brasileiro tem dez mil homens para ajudar a Polícia Militar de São Paulo”, disse Lula após solenidade na base de Barueri do Comando Militar Sudeste das Forças Armadas.

O presidente garantiu que o governo federal fará tudo que puder para ajudar a sociedade paulista, “que é uma sociedade que não merece passar pelo que está passando”.

“Não podemos ser nem ameaçados e nem derrotados pela bandidagem”, acrescentou.

Antes de se dirigir ao quartel, Lula foi recebido no aeroporto de Congonhas pelo governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL).

Ali, os dois tiveram uma reunião a portas fechadas para debater a situação da segurança pública no Estado. Também participaram do encontro os ministros Waldir Pires (Defesa) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça), além do comandante da PM em São Paulo, coronel Elizeu Eclair, e do comandante das Forças Armadas Brasileiras, general Francisco de Albuquerque.

De forma lacônica, Lembo deu a entender que o resultado da reunião foi positivo. “Vocês verão na próxima semana uma maior integração”, disse, sem explicar o que isso significa na prática.

Lula voltou a insistir no discurso de que, no momento da crise, não há espaço para disputas partidárias. “As pessoas estão percebendo que a gravidade exige que sejamos companheiros, que sejamos parceiros, para que a gente possa encontrar uma solução”, disse.

O ministro da Defesa seguiu a mesma linha. “Nem deve se pensar nisso [em disputa política]. E se pensar, está pensando errado”, afirmou.

“Foi uma conversa muito cordial, muito desejosa, um clima de absoluta participação. De intenções e de vontades de servir aos sentimentos da sociedade de São Paulo”, acrescentou Pires, que negou que a Presidência já tenha cogitado uma intervenção no Estado.

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