sexta-feira, 3/maio/2024
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Governo defende secretários e rebate desembargador que mandou prender Paulo Taques no caso dos grampos

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O governo do Estado divulgou nota, há pouco, sobre as afirmações contidas na decisão do desembargador Orlando de Almeida Perri, que determinou a prisão preventiva do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que sua influência no governo do Estado estaria a obstruir as investigações por ele conduzidas no caso dos grampos telefônicos clandestinos a ex-servidores, políticos e empresários. "São improcedentes as afirmações de que o ex-secretário chefe da Casa Civil exerça influência sobre agentes públicos vinculados ao Governo do Estado a ponto de lograr favores considerados indevidos; jamais houve o uso da estrutura ou de contratos mantidos pela comunicação oficial do governo para favorecer a defesa pessoal de quem quer que seja, tanto que, na nota destacada na decisão judicial, o governo se restringiu a exortar a necessidade de investigação dos fatos relatados pelo secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos", rebate o governo estadual.

O governo também aponta que "é igualmente improcedente a afirmação de que o secretário de Estado de Segurança Pública teria determinado o acesso a autos de procedimento investigativo instaurado contra o ex-secretário chefe da Casa Civil. O Secretário Rogers Jarbas apenas remeteu o requerimento para manifestação do delegado responsável pela investigação, que negou o pedido em virtude do inquérito estar sob sigilo, informação esta que não era de conhecimento do secretário. Não houve, também, qualquer irregularidade na oitiva da delegada Alana Cardoso na sede da Secretaria de Segurança Pública. O Secretário Rogers Jarbas tomou seu depoimento espontâneo após provocação da juíza de Direito Selma Arruda, dando notícia de suposta realização de interceptação telefônica ilegal na sede da própria Secretaria. Detectados indícios de crime no referido depoimento, o secretario o encaminhou no mesmo dia para apuração por autoridade policial competente".

O governo, através do Gabinete de Comunicação, também afirma que "quanto à suposta influência do ex-secretário na secretaria da Casa Civil, o governo assegura que a atuação das autoridades que ocupam cargos no âmbito da referida Secretaria, inclusive o atual Secretário José Adolpho Vieira, são servidores públicos que respeitam os ditames legais e sobre os quais não se têm qualquer informação que desabone suas condutas, sendo ilegítimas quaisquer ilações, sem provas, nesse sentido. Sobre as condutas do Secretário de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, o Governo já se manifestou por meio de nota divulgada no último dia 01/08/2017. O Governo do Estado, por fim, manifesta apoio a todas as investigações em curso quanto aos fatos apurados nas ações e inquéritos conduzidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, afirmando que não comunga com atos ilícitos e reiterando, porém, que devem ser evitadas ilações ou conjecturas desprovidas de provas quanto à conduta de agentes públicos ocupantes de cargos no governo", conclui.

Paulo foi preso no final da manhã, prestou depoimento e está no Centro de Custódia de Cuiabá.

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