O ministro da Saúde, Luiz Mandetta e o governador Mauro Mendes reabriram, há pouco, as obras de reforma do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, que volta a fazer cirurgias, internações, consultas, exames e demais procedimentos. A unidade ficou fechada por cerca de 2 meses devido a grave crise financeira. O Estado passou a assumir a gestão e resolveu, juntamente com governo federal, grande parte dos problemas
O governador Mauro Mendes (DEM) disse que “Cuiabá passa a ter, pela primeira vez, um hospital estadual de alta complexidade. Com este problema que surgiu, assumimos, mantemos o nome Santa Casa mas é um hospital estadual que vai atender 100% pelo Sistema Único de Saúde aqui no Estado”. “Na segunda-feira, teremos 80% dos serviços funcionando em regime normal”.
Mauro declarou que o Estado tentou consenso com a prefeitura em ações para sanar as principais dificuldades e reabrir a Santa Casa, mas não ocorreu, e o Estado requereu a administração do prédio para preservar o interesse público e, com isso, “conseguimos adiantar 30 meses de aluguel dessa requisição, resolvemos também o problema dos salários dos servidores que estavam com 6 meses de atrasos. E, a partir daí, iniciamos uma verdadeira transformação que fizemos nesse hospital”, apontou, registrando que em dois meses o governo está colocando a unidade para funcionar novamente.
Ele elogiou o trabalho do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo e sua equipe, além da primeira dama Virginia Mendes que se empenhou para ajudar a equipar a ala infantil.
O governo federal repassou R$ 30 milhões para serem investidos no Santa Casa. O ministro Luiz Mandetta explicou que o governo federal considerou apropriado o modelo de gestão que o governo do Estado apresentou para a Santa Casa.”Reabrir serviços é muito difícil. É mais difícil que fazer serviço novo. Pegar uma estrutura que estava em andamento, reformar administrativamente e talvez esta tenha sido a parte mais complexa. Vamos ter que credenciar todos esses serviços junto ao SUS que eram credenciados no hospital antigo”, afirmou”.
“As vezes a fórmula administrativa deles (se referindo a prefeitura de Cuiabá) se esgotou e as vezes dá tempo para eles se reorganizarem profissionalmente para poder quando terminar, quando tiver entrega do aluguel que eles possam fazer um novo serviço”, acrescentou. “A população não quer saber se vão ter os serviços, se vão ter os médicos, vai abrir mais leitos”. “Quem ganha é o Estado de Mato Grosso, quem ganha é Cuiabá, a sociedade, os que fizeram”, declarou.
O senador Jayme Campos, a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, a primeira dama Virgínia Mendes, o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, deputados e demais lideranças estiveram na solenidade.