O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP), afirmou que colocou seu nome à disposição na lista de candidatos a deputado federal nas eleições deste ano. De acordo com ele, o PP pode garantir até duas vagas na Câmara Federal dependendo da composição que for montada nas negociações para o pleito.
“São oito vagas, pelo que tudo indica vai ser um chapão, então talvez tenha condições de eleger dois ou três, tanto no PP como em outro partido. Eu sou muito tranquilo, tenho uma relação muito boa com o atual deputado federal pelo partido que é o Ezequiel e estamos muito alinhados”, disse.
A nível estadual, o PP Mato Grosso vem reunindo os pré-candidatos a deputados e não descarta lançar uma chapa pura nas eleições deste ano. O presidente do partido, deputado federal Ezequiel Fonseca, afirmou que até o momento o partido já tem 20 nomes para o pleito.
“Estamos com pelo menos 20 pré-candidatos e devemos chegar a 30. Vamos fortalecer isso e eles vão definir se querem chapa pura ou uma abertura para fazer uma coligação porque nessa eleição ainda é possível. Mas a intenção é seguir com o que fizemos nas eleições de 2016, onde conseguimos eleger 3 vereadores em Cuiabá”.
Entre os nomes cotados para deputado está o do vereador por Cuiabá Diego Guimarães e o vereador Vinicius Corrêa Hugueney que está afastado das funções parlamentares, exercendo o cargo de secretário Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico.
Em caso de alianças, a possibilidade é que o PP busque siglas menores. Ezequiel apontou que o objetivo do partido é ter ao menos duas cadeiras no parlamento estadual nos próximos quatro anos. “Estamos discutindo isso e poderia ser o PV, o PRTB e o PTdoB, do Juca do Guaraná. São partidos menores. Na eleição passada, o PP acabou errando. Tínhamos duas possibilidades, sendo uma de fazer chapa pura e eleger um nome, que seria o Adriano Silva, ou um chapão, que poderia eleger até dois. Optamos por uma terceira opção e ficamos sem ninguém. Queremos que o PP tenha pelo menos uma vaga garantida na Assembleia”, explicou Fonseca.