O deputado federal Victório Galli (PSC) confirmou, esta manhã, que pode ser candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições de outubro próximo. De acordo com ele, disputar eleições nas principais cidades do país é uma exigência do partido, que começa a costurar alianças em torno de uma provável coligação com pequenos e médios partidos para ganhar musculatura suficiente para cumprir um bom papel na disputa eleitoral.
Radical em alguns aspectos sociais, Galli sabe que vai ter pela frente, caso seja candidato, uma forte oposição de alguns movimentos sociais como o Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT), que são orientações sexuais onde as pessoas tem uma escolha diferente do sexo designado no nascimento.
O parlamentar, porém, demonstra não se abalar com isso e reafirma sua posição contrária ao reconhecimento civil de uma relação homoafetiva. “Não vou mudar. Não sou tijolo para ficar em cima do muro. Não concordo com essa situação e ponto. Tenho certeza que, ao mesmo tempo em que vou ter a oposição dessas pessoas, vou ganhar a simpatia dos milhares de pais de família que pensam como eu”.
Entre os prováveis aliados, Victório Galli citou o PDT, que também já acenou com a possibilidade de lançar uma candidatura própria com o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, e com o PP, liderado pelo também deputado federal Ezequiel Fonseca, que informou que a sigla progressista não pretende ter candidato próprio em Cuiabá, mas sim, lançar em torno de 20 candidatos a vereador para fortalecer a base política do partido na cidade.
“São possibilidades que podem resultar em uma aliança, mas isso só será definido mais para frente, uma vez que ainda temos as mudanças proporcionadas pela ‘janela partidária’, que vai permitir àqueles que queiram mudar de partido o façam com a segurança de não perder o mandato. Depois que essa poeira baixar vamos partir para as definições. Por enquanto, por decisão do meu partido, sou pré-candidato”.