quarta-feira, 24/abril/2024
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Galindo retorna para prefeitura de Cuiabá nesta 2ª

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O prefeito Chico Galindo (PTB) reassume o cargo nessa segunda-feira (18). Depois de 18 dias de licença, ele volta à cadeira esperando já estar livre da polêmica motivada pela lei que permite conceder à iniciativa privada os serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto em Cuiabá.

Galindo volta a despachar normalmente na prefeitura pela manhã e, segundo a Secretaria Municipal de Comunicação, não deve participar de nenhuma cerimônia de posse. Com isso, o prefeito interino, vereador Júlio Pinheiro (PTB), deve deixar o cargo sem também enfrentar novos protestos por ter sancionado a lei que vem sendo considerada o início da privatização da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap).

O prefeito licenciado já estava ontem em Cuiabá. Mesmo assim, não retornou as ligações de A Gazeta para falar sobre a lei aprovada na surdina na terça-feira (12) pela Câmara de Vereadores e sancionada depois de violentos protestos que resultaram em troca de socos e ameaças contra parlamentares.

Galindo se licenciou no dia 30 de junho para participar de um seminário em Portugal sobre administração pública. Adversários contrários à concessão dos serviços alegam que, nessa viagem, já teriam sido discutidas medidas para licitar os serviços. Júlio Pinheiro nega. Garante ainda que a licitação é apenas uma opção criada com a lei, mas o município, segundo ele, poderia optar ainda por uma parceria com o governo do Estado para realizar os investimentos públicos necessários.

Avaliação – Júlio Pinheiro admite ter sido um erro a forma como foi aprovada a polêmica lei. Alega que a falta de debate provocou violentes protestos, mas não se diz arrependido. Ele afirma ainda que o município errou principalmente ao convocar uma audiência pública para discutir o plano de saneamento de Cuiabá na manhã de terça-feira (12), ao mesmo tempo que os vereadores aprovaram, na surdina, a lei que permite a "privatização" da Sanecap. Apesar disso, ele nega ter sido uma manobra orquestrada. "Houve uma confusão, um erro e não uma armadilha. Nossos assessores esqueceram desse evento e enviaram o projeto para votação no mesmo dia".

O "erro" a que se refere Júlio vem sendo considerado um dos maiores golpes na história da Câmara. Para agravar a polêmica, no momento da aprovação a porta de acesso da imprensa ao plenário do Legislativo estava fechada. O parlamentar também havia convidado vários jornalistas para um café da manhã na prefeitura, pois respondia pelo comando do município diante da licença do prefeito Chico Galindo. Foi nessa condição que ele enviou o projeto para votação sem qualquer aviso prévio.

 

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