PUBLICIDADE

Flávio Taques é exonerado da secretaria de Saúde de Cuiabá após mandado de prisão

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: divulgação)

O prefeito Emanuel pinheiro, anunciou, em entrevista, esta tarde, a exoneração do secretário adjunto de Saúde, Flávio Alexandre Taques da Silva, alvo de mandado de prisão expedido pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na segunda fase da Operação “Sangria”, apurar irregularidades em licitações e contratos firmados com empresas de assistência médica em medicina interna e serviços de saúde e atendimento domiciliar firmados com o município de Cuiabá e o Estado. A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, 7 acusados foram presos. Também foram realizadas buscas e apreensões na Secretaria Municipal de Saúde e em uma empresa que atua no interior do Hospital São Benedito, mas Flávio Taques continua foragido.

Além dele, também foram alvos de mandados de prisão o médico Huark Douglas Correia, que foi secretário de Saúde em Cuiabá e deixou o cargo após a primeira fase desta operação, e outras 6 pessoas entre um gerente de licitação, um coordenador financeiro, parente, e funcionários das empresas prestadoras de serviços médicos hospitalares.

Ainda segundo a polícia, um inquérito policial foi instaurado na sexta-feira, após a Polícia Civil detectar que os investigados estão obstruindo o trabalho da justiça. “Destruindo, ocultando, coagindo testemunhas, usando de força política para atrapalhar o levantamento de informações e ainda fazendo pagamentos pendentes com o fim de arredondar documentos para encobrir as fraudes”, disse a delegada titular da Defaz, Maria Alice Barros Martins Amorim.

A investigação da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), é desdobramento do cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no último dia 4, para apurar irregularidades em licitações e contratos firmados com empresas de assistência médica em medicina interna e serviços de saúde e atendimento domiciliar firmados com o município de Cuiabá e o Estado.

O delegado Lindomar Aparecido Tofoli, explicou que no transcorrer das investigações do inquérito principal, ficou constatado que o grupo criminoso teria destruído provas e apagado arquivos de computadores para dificultar as investigações, além de ameaças feitas a testemunhas.

“O que chama a atenção é que atos totalmente reprováveis estão sendo cometidos por alguns membros da organização criminosa no intuito de ocultar, destruir provas, limpando gavetas, coagindo testemunhas, usando da influência política e econômica para interferir diretamente no cumprimento de contratos provenientes de processos licitatórios”, disse o delegado.

A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos e administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a secretaria de Estado de Saúde e a secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeitura diz que avançou em acordo com servidores para evitar greve em Cuiabá

A prefeitura de Cuiabá afirmou hoje que avançou nas...

Sinop recebe 1º drone do Estado para combate a incêndios em edifícios

O secretário estadual de Segurança Pública, César Roveri, e...

Município no Nortão e mais dois recebem caminhões-pipa do governo de MT

O governo de Mato Grosso realizou, hoje, a entrega...
PUBLICIDADE