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Filho de Bolsonaro nega ter gritado com senadora Selma Arruda: “Jamais trataria mal”

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Agência Senado/arquivo)

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) negou ter ofendido a colega de Parlamento, a juíza Selma Arruda (PSL). A parlamentar mato-grossense relatou que recebeu uma ligação, no último dia 21, na qual Flávio a teria pressionado a retirar a assinatura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Ele estava um pouco chateado. Alguém disse para ele que nós tínhamos assinado uma CPI que iria prejudicar ele e ele falou comigo meio chateado, num tom meio estranho. Eu me recuso a ouvir grito, então, desliguei o telefone”, disse Selma, em entrevista à Folha de São Paulo.

Nesta sexta-feira, Flávio emitiu uma nota, por meio da assessoria de imprensa, negando o caso. ““Jamais gritaria ou trataria mal a senadora Selma. Prefiro não comentar. Entendo o momento difícil que ela está passando”.

Segundo Selma, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre também pediu para que a assinatura fosse retirada. Na entrevista concedida ao veículo de comunicação paulista, a parlamentar de Mato Grosso destacou que a CPI não tem por objetivo “atacar o Supremo. É investigar um ministro”.

Esta semana, conforme Só Notícias já informou, Selma Arruda revelou que a pressão do PSL para ela retirar a assinatura pedindo a criação da CPI é o principal motivo que a levou a estudar a possibilidade de deixar o partido do presidente Jair Bolsonaro. Ela estaria sofrendo pressão do senador Flávio Bolsonaro, único integrante do PSL a não assinar o pedido, e do presidente da sigla, Luciano Bivar.

“A senadora Juíza Selma esclarece que devido a divergências políticas internas, entre elas a pressão partidária pela derrubada da CPI da Lava Toga, está avaliando a possibilidade de não permanecer no PSL”, disse por meio de nota.

Selma também confirmou que recebeu convite para ingressar em outros partidos. Conforme Só Notícias já informou, o Podemos, liderado pelo senador paranaense Álvaro Dias, abriu as portas e deve ser o destino da senadora. Ele busca um partido no qual possa continuar na base de sustentação do presidente Jair Bolsonaro, mas se negou a retirar a assinatura pedindo a CPI.

A notícia de insatisfação de Selma com o PSL foi revelada na semana passada, quando cogitou-se falta de apoio em seu processo de cassação, que está no Tribunal Superior Eleitoral aguardando julgamento. Na esfera estadual, ela foi cassada por unanimidade e condenada por caixa 2 e abuso de poder econômico na campanha eleitoral que a elegeu.

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