PUBLICIDADE

Federação em MT critica projeto para aumentar impostos de empresas

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) emitiu hoje uma nota em que manifestou “profunda preocupação e contrariedade” com o Projeto de Lei 3.394/2024, que propõe o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre juros sobre capital próprio. A proposta é do governo federal.

A manifestação da Fiemt vai ao encontro da posição da Confederação Nacional da Indústria, que também é contra o projeto. “Entendemos a necessidade de equilibrar as contas públicas e apoiamos o Governo Federal neste sentido. No entanto, consideramos que a via para alcançar esse objetivo não pode ser o aumento da carga tributária, que já se encontra em níveis excessivos e impõe um pesado ônus ao setor produtivo”, diz a entidade mato-grossense.

De acordo com a entidade, se aprovada a proposta, haverá um impacto significativo para as empresas brasileiras, com um aumento estimado de R$ 14,93 bilhões em tributos relacionados à CSLL e R$ 6,01 bilhões em tributos sobre juros sobre capital próprio, apenas em 2025. A avaliação da Fiemt é de que esse aumento na tributação terá como consequência direta a redução da competitividade das empresas, a desmotivação para novos investimentos e, consequentemente, um impacto negativo na geração de empregos e renda.

“Aumentar a carga tributária em um momento de busca por crescimento econômico é contraproducente. As empresas necessitam de um ambiente de negócios favorável, com menos burocracia e tributos mais justos, para que possam investir, gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento do país”, avalia.

A Fiemt afirmou ainda que defende que o equilíbrio fiscal seja alcançado por meio de medidas efetivas de controle de gastos públicos, combate à sonegação fiscal e reforma administrativa que promova a otimização dos recursos públicos. Além disso, cobrou que o governo adote medidas responsáveis e eficientes para conter o déficit público, “em vez de onerar ainda mais o setor produtivo, que já se encontra em uma situação delicada”.

A nota é enderaçada também aos deputados federais e senadores da República para “que considerem os impactos negativos dessa medida para o desenvolvimento econômico do país e para a sociedade brasileira, e que busquem alternativas para o equilíbrio fiscal que não penalizem o setor produtivo”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE