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Tribunal do júri condena 7 por morte de jovem em Mato Grosso; penas passam de 150 anos de cadeia

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Sete criminosos investigados pela Polícia Civil pela morte do jovem maranhense João Felipe Bogéa, ocorrido há dois anos, em Jauru, foram condenados pelo tribunal do júri. Somadas, as penas individuais passam de 150 anos e cinco meses de prisão.

Os réus receberam penas que variam entre 18 e 23 anos pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto, associação criminosa e corrupção de menores. O tribunal do júri na Comarca de Jauru durou três dias.

O Conselho de Sentença reconheceu que o homicídio foi praticado por motivo torpe, mediante tortura ou outro meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. João Felipe estava trabalhando em uma empresa de Jauru e desapareceu na noite do dia 6 de fevereiro de 2022. O grupo criminoso formado pelos réus e outros dois adolescente invadiu o alojamento onde estava a vítima e a raptou.

O Ministério Público informou que foram condenados Wemerson Silva Alves de Souza (22 anos e dois meses de reclusão e 22 dias-multa); João Vitor Batista Rodrigues (22 anos e dois meses de reclusão e 22 dias-multa); Erique Aparecido dos Santos (22 anos e 10 meses de reclusão e 10 dias-multa); Vitor Gabriel Batista da Silva (23 anos e 10 meses de reclusão e 22 dias-multa); José Lucas Rosa Ferreira (20 anos e seis meses de reclusão e 10 dias-multa); Carlos Henrique Gomes Garcia (18 anos e seis meses de reclusão e 10 dias-multa); e Wender Paulo dos Santos Rodrigues (20 anos e seis meses de reclusão).

A investigação da Delegacia de Jauru reuniu informações que possibilitaram a identificação dos responsáveis pela tortura, homicídio e ocultação do cadáver da vítima. Na primeira fase da Operação Raptus foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

Já a segunda fase da operação, em junho de 2022, cumpriu as prisões e mandados de internações dos envolvidos no homicídio do jovem trabalhador. Com apoio do Corpo de Bombeiros, os restos mortais da vítima foram localizados enterrados, no dia 9 de junho daquele ano.

Os criminosos julgados se uniram a dois menores para praticar os crimes. Após torturarem João Felipe, eles o levaram até o lixão da cidade, onde foi morto a facadas.

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