domingo, 19/maio/2024
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Familiares de Silval garantem que R$ 1,8 milhão depositados pela JBS são de negócios na pecuária; defesa nega propina

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Familiares do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) divulgaram nota, esta tarde, afirmando que o repasse de R$ 1,8 milhão, feitos pelo Grupo JBS, "não possui qualquer relação com a função pública exercida pelo Sr. Silval Barbosa, mas sim, com a atividade privada desenvolvida há anos por seus familiares na pecuária". Eles afirmam que as "transações bancárias são devidamente corroboradas pela emissão de notas fiscais, guia de trânsito animal e sua correspondente declaração nos impostos de renda".

O relatório da Delegacia Fazendária (Defaz) elaborado com base em quebra de sigilo bancário, autorizada pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, no âmbito da Operação Sodoma, mostrou os valores depositados pela JBS, investigada na Operação Lava Jato, e a família de Silval. O relatório aponta que a JBS fez depósitos em benefício de Cláudio Barbosa, irmão de Silval Barbosa, no valor de R$ 920,2 mil, para Rodrigo Barbosa (filho do ex-governador) no valor R$ 470,8 mil, para Antônio Barbosa, irmão de Silval, que recebeu R$ 255,1 mil e R$ 187,5 mil foram depositados em nome do administrador de uma rádio da família, Alvacir Gasparetto, informa o Gazeta Digital.

A Delegacia Fazendária apura se o dinheiro foi depositado pela JBS em troca de incentivos fiscais ilegais aprovados pela gestão de Silval Barbosa.  O advogado da família, Délio Lins e Silva Júnior, informou que documentos comprobatórios da negociação da venda de gado serão apresentados às autoridades.

Íntegra da nota:

Todos os valores recebidos pelos Srs. Claudio da Cunha Barbosa, Antônio da Cunha Barbosa, Rodrigo da Cunha Barbosa e Alvacir Gasparetto, são lícitos e decorrentes exclusivamente da venda de bovinos para abate por parte da empresa JBS.

Ao contrário do ventilado na imprensa, o recebimento desses valores não possui qualquer relação com a função pública exercida pelo Sr. Silval Barbosa, mas sim, com a atividade privada desenvolvida há anos por seus familiares na pecuária.

Referidas transações bancárias são devidamente corroboradas pela emissão de notas fiscais, guia de trânsito animal e sua correspondente declaração nos impostos de renda.

Por fim, cabe mencionar que todos esses fatos já foram devidamente esclarecidos as autoridades competentes.

Claudio da Cunha Barbosa
Antonio da Cunha Barbosa
Rodrigo da Cunha Barbosa
Alvacir Gasparetto

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