terça-feira, 30/abril/2024
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Ex-secretário estadual usou R$ 1 milhão de propina para comprar dez quilos de ouro

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Ao decretar as prisões preventivas dos investigados na 4ª fase da operação Sodoma, a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, destaca que o ex-secretário de Estado de Fazenda, Marcel Souza de Cursi, recebeu R$ 1 milhão em propina e usou o dinheiro para comprar dez quilos de ouro. O esquema envolve a desapropriação de uma área de 55 hectares, situada no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, que custou aos cofres públicos o valor aproximado de R$ 31 milhões.

A 4ª fase da operação foi deflagrada, ontem, para cumprir mandados de prisões contra o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Marcel de Cursi, o ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves, o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio César Corrêa Araújo e o empresário Valdir Piran. O foco da atual etapa da Sodoma é o desvio de dinheiro público realizado através de uma das três desapropriações milionárias pagas pelo governo Silval Barbosa durante o ano de 2014.

No caso de Marcel, consta na decisão que ele recebeu R$ 750 mil em propina repassada pelo empresário Fillinto Muller e acrescentou mais R$ 250 mil totalizando a quantia de R$ 1 milhão. Esse valor, segundo os autos, foi entregue a João Justino, ex-presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), para que providenciasse compra de ouro. “A quantia possibilitou a compra de dez quilos em barras de ouro. As barras de ouro foram pessoalmente entregues por Pedro Nadaf a Marcel ao final do ano de 2014”, diz trecho da decisão disponibilizada, esta tarde.

Marcel de Cursi está preso no Centro de Custódia de Cuiabá desde o dia 15 de setembro do ano passado quando foi alvo da 1ª fase da mesma operação. Depois, voltou a ter outra prisão preventiva decretada por Selma Rosane e cumprida no dia 11 de março deste na 2ª fase da Sodoma. Até hoje os advogados do ex-secretário tentam, sem sucesso, revogar a 2ª preventiva. Agora, ele voltou a ter a prisão decretada na 4ª fase da mesma operação.

Cursi foi ouvido em juízo no mês passado numa audiência de instrução e julgamento da 2ª ação penal decorrente da Sodoma e negou todas as acusações imputadas a ele pelo Ministério Público Estadual.

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