Terminou, há pouco, o depoimento do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa no terceiro dia do julgamento do processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff. Arrolado como testemunha de defesa de Dilma, Barbosa falou por mais de oito horas aos senadores.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento final do processo de impeachment, determinou uma hora de intervalo para que os senadores pudessem jantar. Os trabalhos reiniciaram às 19h40, e, neste momento, está sendo tomado o depoimento do professor Ricardo Lodi Ribeiro, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), última testemunha convocada pela defesa de Dilma.
Lewandowski perguntou aos advogados José Eduardo Cardozo, de defesa, e Janaína Paschoal, da acusação, se concordavam com a liberação das testemunhas convocadas para o processo, que estão incomunicáveis há três dias, mesmo depois de ter sido ouvidas. Cardozo e Janaína concordaram com a liberação das testemunhas.
Com o atraso nos trabalhos, foi cancelada a reunião que Lewandowski teria, às 20h, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e líderes partidários, para definir os procedimentos para a próxima etapa do processo e para o depoimento de Dilma Rousseff, previsto para segunda-feira (29), a partir das 9h. Essa reunião deve ser realizada amanhã.