sexta-feira, 19/abril/2024
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Ex-governadores ‘de olho’ em decisão do TRE sobre possível nova eleição para senador em MT

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/assessoria)

O processo judicial que pode terminar com a cassação da senadora Selma Arruda (PSL), acusada de abuso de poder econômico e de Caixa 2 no período que antecedeu a campanha eleitoral, mexe com os bastidores da política estadual. Políticos, com e sem cargos já cogitam e se preparam para um possível novo pleito, que deve ser convocado, caso Selma seja cassada, uma vez que o trâmite envolve toda a chapa.

O ex-governador Pedro Taques (PSDB), que está sumido da política e das redes sociais desde que deixou o Palácio Paiaguás, foi um dos primeiros a demonstrar interesse e teve seu nome cogitado em reportagem do jornal Folha de S. Paulo.  Taques pode se apegar nos primeiros meses de mandato do governado Mauro Mendes (DEM), que enfrenta resistência de setores como o agronegócio e servidores públicos para mostrar que sua gestão não foi tão desastrosa.

O titular do escritório de representação de Mato Grosso em Brasília, ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) também teria interesse em nova eleicão. Além de ser representante contra Selma, ele foi o terceiro colocado no pleito e nunca desistiu de ficar com a vaga.

Até aliados da ex-juíza, como o deputado federal Nelson Barbudo (PSL), que preside o partido por opção de Selma e que já declarou apoio à senadora neste caso, já tem demonstrado interesse nos bastidores. Ele tem como argumento a manutenção do mandato para o partido e a popularidade, escorada no fato de que ele foi o deputado com maior votação. A diferença é que passado os primeiros meses de 2019, Barbudo já sofre duras críticas de eleitores nas mesmas redes sociais que o projetaram.

O ex-governador, ex-deputado, ex-senador e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Campos, também já se colocou à disposição. Uma das maiores lideranças do Democratas em Mato Grosso, ele conta com a mobilização do partido, que tem o governador Mauro Mendes, o senador Mauro Mendes e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho. Por outro lado, é possível que a sigla tenha que abrir mão da disputa para atender às necessidades de aliados.

Em meio às especulações, Selma Arruda intensificou a divulgação dos seus trabalhos nas redes sociais buscando marcar posição. Ela tem negado as acusações e dito que fez a campanha dentro da legalidade. E também manifesta tranquilidade quanto a possibilidade de ter mandato cassado. Ainda não foi previsto quando o Tribunal Regional Eleitoral julgará o pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral.

Mês que vem o TRE fará eleições para prefeito em dois municípios de Mato Grosso após os prefeitos eleitos no pleito passado terem sido cassados.

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