PUBLICIDADE

Ex-diretor do Banco do Brasil não explica ligações para envolvidos em compra de dossiê

PUBLICIDADE

O ex-diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil Expedito Veloso não soube explicar em depoimento hoje na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas porque na quebra de sigilo de seu telefone aparecem várias ligações para Gedimar Passos no dia 13 de setembro, data da entrega do dinheiro para compra de um dossiê contra políticos do PSDB, no Hotel Íbis, em São Paulo.

Na mesma hora em que há registro de ligações de Expedito para Gedimar, imagens da câmera de segurança do hotel mostram Gedimar Passos falando ao telefone, o que, segundo o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), comprovaria que os dois se falaram logo após a entrega do R$ 1,7 milhão que seriam usados na compra do dossiê.

Segundo o deputado, a entrega do dinheiro foi feita por volta de 8h50 do dia 13 e as ligações foram feitas entre 10h12 e 10h15. “Desconheço que uma imagem de São Paulo possa dizer que a pessoa estava falando comigo”, se defendeu Expedito Veloso.

Além da imagem, segundo Carlos Sampaio, ainda há registro de uma ligação com nove minutos de duração de Valdebran Padilha para ele no dia anterior à entrega do dinheiro às 21h47, e no dia seguinte, às 7 horas, Gedimar Passos falou por seis minutos com Expedito Veloso. “Uma hora e cinqüenta minutos antes de o Hamilton Lacerda entrar no hotel”, disse o deputado. Essas ligações ainda se repetiram por mais duas vezes (às 8h01 e às 8h17) e às 8h23 Expedito ligou para Valdebran Padilha.

“Essas ligações têm diversos problemas, têm informações que não batem. Alguns números na lista estão sujeitos a reparos. Está claro para mim que alguns dados ali não batem”, disse Expedito.

Além de negar vários telefonemas dele para outros envolvidos no caso, Expedito Veloso ainda disse desconhecer qualquer negociação envolvendo dinheiro na compra dos documentos.

“O Expedito organizou a operação, participou da reunião, trocou telefonemas com Valdebran, inclusive no dia que antecedeu à prisão, entre 11 e 13 de setembro, e simplesmente não sabe de nada sobre o dinheiro”, disse Carlos Sampaio.

A versão apresentada por Expedito de que as negociações para a aquisição dos documentos não envolviam dinheiro é a mesma apresentada por Jorge Lorenzetti à CPI ontem. “Ele veio aqui criar uma mentira, referendar a mentira dita ontem pelo Lorenzetti”, disse Carlos Sampaio.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Empossados prefeito, vice e vereadores em Sorriso

A câmara municipal realizou esta noite a sessão solene...

Gerson Bicego será o novo presidente da Câmara de Sorriso

O ex-vice-prefeito Gerson Bicego (PL) será o presidente da...

Polícia Federal prende Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro

A Polícia Federal prendeu, hoje, o ex-ministro da Defesa...

Prefeito de Matupá define dois novos secretários

O prefeito reeleito de Matupá, Bruno Mena (União), anunciou,...
PUBLICIDADE