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Ex-chefe do Ibama de Juara presta depoimento na Operação Curupira

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O ex-chefe do escritório do Ibama em Juara Walfriedmann Fernandes de Jesus, prestou depoimento ontem, ao juiz federal Julier Sebastião da Silva, sobre acusação de envolvimento em esquema de corrupção que vem sendo investigado na Operação Curupira. Ele respondeu que foi servidor do Ibama até setembro de 2003, quando foi exonerado, em razão da mudança de governo.

Ele afirmou que não conhece os acusados Damaceno Mozer, João de Oliveira e Sérgio Fernando de Oliveira; que conhece a ré Cecília de Barros Rocha, que é engenheira florestal; que conheceu o acusado Dirceu Benvenuti na faculdade, no ano de 1992; que não analisou projetos apresentados por Dirceu Benvenuti no escritório do Ibama em Juara.

Mas confirmou que vistoriou mais de dez áreas referentes a planos de exploração florestal apresentados por Dirceu Benvenuti junto ao Ibama de Juína. Enquanto ele aguardava sua lotação em Juara, trabalhou no Ibama de Juína por mais de 20 dias e foi nesse período que realizou as vistorias técnicas nas áreas referentes a projetos representados por Benvenuti.

As áreas estavam localizadas no município de Colniza. Segundo ele, não existiam placas de identificação da terra indígena do Rio Pardo, o que na sua ótica significa dizer que não havia reserva indígena. Não soube dizer se o setor jurídico do Ibama requisitou do interessado uma certidão da FUNAI informando se a área pleiteada estava próxima, no entorno, ou no perímetro de terra indígena.

Afirmou ainda que realizou a vistoria prévia; que as áreas eram contíguas; que não se recorda dos nomes dos titulares das áreas; que não era responsabilidade dele verificar a documentação da área vistoriada, mas apenas verificar se esta ainda não foi explorada ou se possui alguma degradação; que as áreas vistoriadas estavam intactas; que foram vários os processos analisados; que o acusado Dirceu Benvenuti acompanhouas vistorias realizadas; que a unidade de Juína estava sob intervenção do Ministério Público e da Polícia Federal.

Ele declarou ainda que deu parecer favorável aos Planos de exploração florestal de Dirceu Benvenuti porque estes estavam de acordo com as normas técnicas e legislação vigente e que não detectou nenhuma pendência nos processos.

Walfrido é dono de uma empresa de planejamento florestal, possui 2 fazendas, respectivamente, de 999 hectares e de 500 hectares na Reserva do Cabaçal. A empresa foi constituída em fevereiro de 2003; com capital social de R$20 mil e está aumentando o seu capital social, atualmente, para R$300 ou 400 mil.

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