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Ex-aliada Selma Arruda ataca Bolsonaro por conta da eleição de senador em Mato Grosso

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/Agência Senado)

A ex-juíza e ex-senadora Selma Arruda (Podemos), cassada em dezembro por prática de caixa 2 e abuso de poder econômico e ficou inelegível, disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não sabe de que “lado do mapa” Mato Grosso fica. A critica foi feita ao site O Antagonista ao comentar a eleição suplementar, que vai escolher seu substituto, junto com as eleições municipais de novembro. As palavras de Selma foram ao comentar o possível apoio de Bolsonaro ao empresário suinocultor Reinaldo Moraes (PSC), conhecido como “Rei do Porco”, que é cogitado nos bastidores.

Oficialmente, o presidente não fez qualquer manifestação. Anteriormente, ele manifestou apoio a tenente-coronel Rúbia Fernanda (Patriota). O deputado José Medeiros (Podemos) deve ser preterido pela segunda vez. Medeiros ainda nutre o desejo de ter o presidente em seu palanque.

Na opinião de Selma, toda situação criada por Bolsonaro na eleição suplementar “é uma piada, para variar. Na verdade, acho que Bolsonaro nem sequer sabe para que lado do mapa fica Mato Grosso”.

Juíza aposentada, ela ficou conhecida nacionalmente como ‘Sergio Moro de saias’ após condenar o ex-governador Silval Barbosa e o ex-deputado José Riva. Aproveitou o momento político e a fama para se lançar na política em 2018 como a “senadora do Bolsonaro” pelo PSL, mesmo partido do presidente à época. Elegeu-se como a mais votada de Mato Grosso.

Já em Brasília, passou a ignorar muitos políticos de Mato Grosso no mesmo ritmo em que não conseguia a conexão com Bolsonaro, que dizia ter na campanha. Escanteada e sem ser recebida pelo presidente, ela sentiu-se traída e aderiu ao Podemos, partido que defendia as pautas anticorrupção, na expectativa de reverter no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação que já havia ocorrido no Tribunal Regional Eleitoral.

Em dezembro do ano passado o TSE confirmou a decisão da corte regional e cassou o mandato de Selma. Ela manteve-se na cadeira até metade de abril, quando Carlos Fávaro (PSD), terceiro colocado na eleição de 2018, assumiu a vaga temporariamente.

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