O Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), câmara de vereadores, prefeituras e entidades articulam uma série de ações para pressionar o governo a apresentar soluções para as estradas e pontes de toda região Noroeste, principalmente com a proximidades das chuvas. A intenção é evitar o que aconteceu ano passado, quando rodovias ficaram praticamente intransitáveis, como a BR-174, no trecho entre Juruena e Colniza.
Entre as ações articuladas pelo sindicato e representante dos poderes legislativo e executivo de Juína, Juruena, Cotriguaçu, Aripuanã e Colniza, está uma manifestação com uma possível caravana formadas empresários, prefeitos, vereadores e entidades para ficarem de plantão em frente à Assembleia Legislativa, Casa Civil e outros órgãos ou o fechamento de pontos ponte sobre o rio Juruena ou o Trevo do Lagarto.
Para embasar as ações, o sindicato também organiza um dossiê de fotos de pontes quebradas, pelo desgaste tempo ou algumas danificadas por fogo ateado pela população, em forma de protesto. O diretor executivo da entidade, Valdinei Bento dos Santos, disse por meio de assessoria, que imagens e coordenadas geográficas dos principais pontos críticos das estradas estão sendo mapeados para fazer parte de um documento a ser entregue para as autoridades pelo Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso). Também é elaborado um abaixo-assinado solicitando melhorias nas estradas. A meta é colher 20 mil assinaturas.
Na semana passada, representantes do sindicato se reuniram com Cipem, para articular as cobranças. Também já houve um encontrou em Juína, com participação do prefeito, Hermes Bergamin e vereadores, além de representantes da Associação Comercial, Sindicato Rural (patronal) e Sindicato Laboral de Trabalhadores da Indústria Madeireira.