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Entidades e lideranças buscam saídas para driblar crise em Sinop

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A Câmara de Dirigentes Lojistas, a Associação dos Produtores de Arroz e o Sindicato Rural organizaram nesta segunda feira a noite uma reunião com os presidentes das principais entidades da cidade para discutir soluções contra a crise no agronegócio que se instalou no Brasil e que vem afetando a sociedade sinopense.

Estiveram presentes cerca de 25 entidades entre elas Sindicato das Industrias Madeireiras, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Médica, Conselho Regional de Engenheiros e Arquitetos, Associação dos Engenheiros do Norte de MT, Associação dos Engenheiros Agrônomos, Associação dos Armazéns, Associação Comercial e Industrial, Associação das Joalherias Relojoarias e Óticas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Sindicato dos Transportadores Rodoviários, Associação dos Produtores da MT 220, Associação da Estrada de Claudia, Associação da Rodovia João Adão Sheren, Lions e Leo Clube, Rotary Clube e as Lojas Maçônicas Rui Barbosa, 20 de agosto e Acácia da Amazônia.

Na mesa de honra estavam o presidente da CDL Afonso Teschima Junior, o presidente da APA Ângelo Maronezzi, o presidente do Sind. Rural Antonio Sergio Rossani, o presidente da SINDUSMAD Jaldes Langer, o secretário de Agricultura Alexandre Piccin, o secretário de Ind. Com. Tur. e Mineração Norival Curado e o Suplente de Senador Jorge Yanai.

Na abertura dos trabalhos o presidente da CDL explicou a convocação. “Todos os setores da economia estão sofrendo com a crise do agronegócio, as vendas caíram, a inadimplência aumentou, as demissões estão começando e muitos empresários estão pensando em fechar as portas por isso o momento é de nos unirmos contra esta crise, vamos mostrar a união e força de Sinop e Mato Grosso ao governo federal”, disse Afonso.

O presidente da APA explicou como está a situação do agronegócio hoje. “O problema é que os preços de comercialização tanto do arroz, como da soja, milho e algodão não estão cobrindo os custos com a produção e deste jeito as contas não fecham. A solução para nossos problemas é a intervenção do governo federal, o governo não mexe no dólar quando ele sobe? Está na hora dele intervir em nosso favor também”, disse Ângelo.

O presidente do Sindicato Rural apresentou as 3 comissões que foram formadas para trabalhar contra a crise, a Comissão de Política – que está trabalhando fazendo as reivindicações junto ao governo, a Comissão Jurídica – que está atuando na parte legal do processo e a Comissão de Mobilização –  que está buscando a mobilização adequada para chamar atenção do governo federal de forma eficaz.

“Se não bastasse todos os problemas que estamos enfrentando ainda tem a total falta de infra estrutura que faz com que nosso adubo seja o mais caro e o nosso produto o mais barato, não tem como sobreviver, estamos no fim da linha e por isso precisamos do apoio de todas as entidades”, disse Antonio.

Já o presidente do SINDUSMAD falou da importância da união e do investimento de todos. “Os madeireiros estão enfrentando graves problemas também, tem muita madeireira fechando e cada uma coloca na rua centenas de funcionários, o momento é de nos unirmos e todos tem que ter a consciência de que tem que fazer a sua parte, botar a mão no bolso para ajudar as entidades e dar apoio a elas para que tenham força nesta luta”, disse Jaldes.

Os secretários Alexandre Piccin e Norival Curado e o suplente de Senador Jorge Yanai confirmaram o engajamento das autoridades locais nesta luta. O deputado Dilceu Dal Bosco foi representado pelo secretário de agricultura, o prefeito Nilson Leitão pelo secretário de Ind e Com. e o senador Jonas Pinheiro pelo seu suplente. Em um discurso unânime as autoridades se mostraram parceiras na organização da mobilização em prol do agronegócio e contra a crise.

Depois dos pronunciamentos da mesa foi a vez das demais entidades falarem. A maioria fez uso da palavra. Os presidentes e representantes das entidades se mostraram preocupados com a crise, cansados de falatórios e prontos para a mobilização. Todos se colocaram a disposição como o Lions, o Rotary, as lojas maçônicas e a CDL Jovem.

 
Ao fim da reunião foi acordado que cada entidade vai enviar um representante para a Comissão de Mobilização formada pelo sindicato rural para dar força ao movimento e ajudar no que for possível. As entidades irão também entrar em contato com seus companheiros em outras cidades e estados pedindo apoio a causa para que a mobilização que está nascendo em Sinop e tomando conta de Mato Grosso ganhe corpo e se torne Nacional mostrando ao governo federal que o agronegócio tem que ser visto com mais responsabilidade.

As entidades ou a população em geral que não compareceu a reunião e tem interesse em fazer parte desta luta  pode procurar o porta voz da Comissão de Mobilização Cleiton Marques e o presidente da Comissão Adilson Jacinto.

 

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