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Eder Moraes quer voltar à política e sonha em ser governador

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Alvo de cinco ações do Ministério Público Federal (MPF) em que é apontado como o principal articulador do esquema de desvio e lavagem de dinheiro alvo da operação Ararath, o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes (PMDB) afirma ainda ter “o sonho de governar Mato Grosso”. O peemedebista, que na eleição de outubro do ano passado tentou o registro de candidatura ao cargo de deputado estadual mesmo estando preso preventivamente, pondera, no entanto, ainda estar focado em sua defesa.

“Eu decidi, por uma questão de foro íntimo, não ser candidato porque precisaria fazer, primeiro, o enfrentamento dessas acusações. Então, restando comprovada minha inocência, eu retomo minha condição de imaginar algo na vida pública”.

Segundo o ex-secretário, seu desejo de concorrer ao cargo de governador chegou ser debatido dentro do próprio PMDB. A possibilidade teria sido aventada ainda no início do processo eleitoral de 2014. Seu nome teria surgido com o respaldo das ações que ele prestou enquanto secretário de Fazenda, da Casa Civil e extraordinário da Copa.

Ainda de acordo com o próprio Eder, a candidatura só não se consolidou devido as disputas internas que ocorreram na legenda. O projeto ao cargo de deputado estadual, no entanto, ele sustenta que ia bem, até seu nome surgir nas investigações da Operação Ararath.

“Minha candidatura a deputado estadual estava consolidada. Nas pesquisas daquele momento eu ocupava, dentro da Baixada Cuiabana, o segundo ou terceiro lugar. Estavam a minha frente o falecido deputado Walter Rabello e, em alguns momentos, o deputado Emanuel Pinheiro (PR). Eu vinha muito bem porque, lá na ponta final, as pessoas conhecem bem o Eder Moraes e receberam muitos benefícios do Estado que foram oriundos de medidas que eu tomei”, pontua.

Além do embate interno no PMDB, Eder também culpa a “perseguição política” contra sua pessoa pelo fato de seu projeto eleitoral não ter dado certo. O ex-secretário se diz vítima de um “processo de queimação de vários setores” e prejudicado pelo “fogo amigo”. “O tempo vai dizer isso: há uma perseguição política e sistemática. Existe um medo impressionante da figura do Eder Moraes dentro da política. É facilmente observável, eu só não sei o porque”.

Quanto a uma eventual candidatura ao governo, o peemedebista avalia ainda ter tempo para pensar no assunto. Para ele, essa poderia ser, inclusive, uma oportunidade de colocar perante a população uma discussão aberta quanto as denúncias que pesam contra si.

“O Brasil foi governado por um torneiro mecânico, uma profissão bela, mas um homem que não tinha formação superior, o que mostra que a experiência da vida também é suficiente. E ele foi e é um dos melhores presidentes da história do país, se não o melhor. Então, porque uma pessoa com três níveis superiores, que tem pós-graduação, experiência na vida pública e conhecimento jurídico não tentar uma candidatura? Talvez seria até o momento de colocar tudo isso numa discussão pública, execrando aquilo que precisa ser execrado”.

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