Os depoimentos dos presos pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF), que estão sendo colhidos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela ministra Eliana Calmon, vão prosseguir até sábado (26). Serão ouvidas 15 pessoas nos próximos três dias, entre elas a diretora comercial da Construtora Gautama, Maria de Fátima Palmeira, e o empresário e dono da construtora, Zuleido Soares Veras.
A PF prendeu 47 pessoas supostamente envolvidas em fraudes em licitações, desvio de recursos de obras públicas e aliciamento de agentes administrativos. Os depoimentos começaram na segunda-feira (21), e até o início da noite de hoje (23) a ministra já terá ouvido 26 pessoas, sendo que mais três prestarão depoimento até às 23 horas. São eles o sobrinho do governador do Maranhão, o advogado Alexandre de Maio Lago, e os dois funcionários da Construtora Gautama, Flávio Henrique Abdelnur Candelot e o engenheiro Jorge Barreto.
Os depoimentos recomeçam amanhã (24), às 8 horas.
A lista dos que serão ouvidos, segundo o STJ:
Quinta-feira
Francisco de Paula Lima, sobrinho do governador do Maranhão;
Sebastião Pinheiro Branco, fiscal de obras do Maranhão;
Humberto Rios de Oliveira, funcionário da Gautama;
Florêncio Magalhães, funcionário da Gautama;
Bolívar Ribeiro Saback, funcionário da Gautama;
Sexta-feira
Rosevaldo Pereira Melo, funcionário e suposto lobista da Gautama;
Maria de Fátima Palmeira, diretora comercial da Gautama;
Abelardo Sampaio Lopes Filho, engenheiro e diretor da Gautama;
Gil Jacó Carvalho Santos, diretor-finaceiro da Gautama;
Dimas Soares de Veras, funcionário e irmão do dono da Gautama;
Vicente Vasconcelos Coni, diretor da Gautama no Maranhão;
Sábado
Zuleido Soares Veras, empresário e dono da Gautama;
Rodolpho de Albuquerque Soares Veras, filho do dono da Gautama;
Tereza Freire Lima, funcionária da Gautama;
Henrique Garcia de Araújo, administrador de uma fazenda do Grupo Gautama.