sábado, 18/maio/2024
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Diretor de presídio explica na câmara que presos em Sinop são alfabetizados

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Durante a sessão de ontem da Câmara de Sinop, o diretor da penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem”, Silas Parra Teixeira, fez uma explanação sobre os trabalhos no presídio, atendendo convite da mesa diretora do legislativo.
Silas Parra iniciou explicando os custos/benefícios do presídio Ferrugem. “O maior benefício da instalação da unidade foi a desativação da cadeia no centro da cidade, pois ocorriam muitas fugas e as pessoas ficavam com medo já que as casas eram invadidas por reeducandos que estavam fugindo”, destacou. A cadeia funcionava no centro da cidade e era rodeada por residências e próxima a uma escola. O presídio fica a 14 km do centro.

O diretor destacou também o fomento na economia local. De acordo com dados apresentados por ele, por mês são gastos, em média, cerca de R$ 67 mil com alimentação no comércio da cidade. A geração de empregos também foi evidenciada. São 161 empregos diretos e 10 indiretos.

Silas Parra Teixeira falou ainda sobre os trabalhos de recuperação dos detentos. No presídio funciona uma escola de 1ª a 4ª séries, além de oficinas de artesanato (em linha e madeira), montagem de rodas de bicicletas e artes plásticas. “A partir do momento que o reeducando entra lá, começa o processo de reintegração à sociedade. Ele não está ali apenas para cumprir sua pena, mas para aprender uma profissão para quando sair ter um emprego”, destacou.

O diretor assegurou que não há maus tratos e os presos são tratados como cidadãos. “São tratados com dignidade, não há maus tratos”, garantiu. Hoje há na penitenciária cerca de 260 detentos de vários municípios da região como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta. No final o diretor fez a entrega de um quadro pintado por um dos reeducandos.

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