sábado, 27/abril/2024
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Diretor de frigorífico presta esclarecimentos em CPI e diz que empresa não tem interesse em deixar Mato Grosso

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O diretor de relações internacionais da JBS, Francisco de Assis e Silva, prestou depoimento, esta manhã, aos deputados estaduais integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos. Ele respondeu apenas perguntas relacionadas às peças administrativas e se absteve das questões jurídicas. Silva foi taxativo quando afirmou que a empresa não tem interesse de deixar Mato Grosso e que o objetivo da JBS é ampliar o negócio pecuário local. “Precisamos ter segurança jurídica com as ações trabalhistas, que hoje estão prejudicando novos investimentos. Para reerguermos o setor necessitamos de três coisas: rebanho, consumo e segurança jurídica”.

Também foram questionadas sobre as regiões mato-grossenses que apresentaram evolução no comércio pecuário, ao que o diretor da JBS apontou a região Norte (Juara, Juína, Colíder e Alta Floresta) e Vale do Araguaia. “Tem surpreendido nos negócios e vamos voltar aos investimentos, há ainda a planta de Brasnorte que a JBS pretende a voltar investir com a ajuda dos trabalhos da CPI”.

O presidente da CPI, deputado Ondanir Bortolini (PSD), afirmou que o depoimento do diretor foi importante para esclarecer alguns pontos que ainda estavam pendentes e principalmente para a reabertura de várias plantas, gerando empregos e economia às regiões. “Temos a realidade bem clara do fechamento de algumas plantas, mas o trabalho da CPI vai possibilitar mudar o quadro dos frigoríficos em Mato Grosso. Entendo que o depoimento do representante da JBS vai ajudar na conclusão dos trabalhos, previstos para a próxima semana. A JBS opera no abate de 50% dos animais em Mato Grosso e depois desse trabalho, a situação começou a melhorar para o setor com reabertura de plantas que estavam com as atividades paralisadas”, disse o deputado, por meio da assessoria.

Para o relator da CPI, deputado José Domingos Fraga (PSD), os trabalhos da comissão proporcionam mais transparência para recuperar o setor no Estado. “Temos que dar segurança maior no Estado para novos investidores e os primeiros resultados já estamos mostrando com a reabertura de plantas que estavam fechadas”.

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