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Dilma não terá força para barrar impeachment no Congresso, avalia senador mato-grossense

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A vida de Dilma Rousseff (PT) como presidente da República está com os dias contados. A avaliação é do senador José Medeiros (PPS), que afirmou, ao Só Notícias, que o governo não terá força para parar o processo, tanto na Câmara, quanto no Senado. “A história nos diz isso. Talvez neste momento nem tanto. Mas sinto que no desenrolar naturalmente vai acontecer. Acredito que a Dilma ganhou o atestado de óbito como presidente e, nos próximos meses, deve estar deixando o cargo”, avaliou.

Como justificativa, Medeiros destacou que Dilma perdeu o apoio da população e de sua base no Congresso. Para ele, a presidente também falhou em retomar o crescimento da economia. “Isso impacta diretamente na ‘panela’ do brasileiro. Já vimos monarquias, ditaduras e governos civis ‘caírem’ por este motivo. Ela perdeu o mando da economia. Por esta razão, acredito que o impeachment passa nas duas casas. Mas é uma opinião pessoal. Este processo a gente sempre sabe como acaba, mas, dificilmente, pode dizer como termina”, afirmou.

O parlamentar ainda destacou que o impeachment é um mal necessário para o país. “Precisava chegar a um termo. Tinha que acontecer, pois o país estava praticamente estagnado desde o início do ano. Estávamos em uma encruzilhada, pois só se falava na saída da Dilma. Acho que agora temos uma oportunidade de ouro, para tirar a presidente que não governa, ou para deixá-la terminar o mandato. O certo é que parado não pode ficar”.

Uma comissão especial na câmara dará o parecer se o impeachment deve continuar ou não. O grupo será formado por 25 deputados do bloco do PMDB; 19 do PT; 12 do PSDB e 2 do PDT. PSOL, PTC, PTdoB, Rede e PMB terão um parlamentar cada. Cada bloco deveria ter indicado, até ontem à noite, seus 65 titulares e suplentes, no entanto, a reunião foi adiada para hoje e os nomes ainda não foram oficializados. Após a escolha, serão definidos presidente e relator, por meio de voto secreto.

Até o momento, Nilson Leitão (PSDB) é o único deputado mato-grossense confirmado na comissão, conforme Só Notícias informou em primeira mão. Pela oposição, o PSDB já definiu também a indicação dos líderes Carlos Sampaio (SP), e o deputado Bruno Araújo (PSDB-CE). Do PT foram indicados Henrique Fontana (RS), Arlindo Chinaglia (SP), Sibá  Machado (AC), José Guimarães (CE), Paulo Teixeira (SP), Wadih Damous (RJ), José Mentor (SP), Vicente Cândido (SP). Do PMDB, farão parte Leonardo Picciani (RJ), Hildo Rocha (MA), João Arruda (PR), José Priante Junior (PA) e Washington Reis (RJ). Os demais partido também já apresentaram alguns nomes.

Com a definição dos indicados, a presidente Dilma terá dez sessões para apresentar defesa. Após este prazo, a comissão terá cinco sessões para votar o parecer, que depois seguirá para o plenário. Se os 342 deputados decidirem que o processo deve continuar, Dilma deverá ser afastada por 180 dias, enquanto o impeachment seguirá para o Senado, onde será dada a palavra final.

O pedido pela saída da presidente foi assinado pelo ex-fundador do PT Hélio Bicudo e o jurista Miguel Reale Jr., que acusam a petista de praticar "pedalas fiscais" em 2014 e 2015, com edição de decretos de créditos extraordinários sem autorização do Congresso nem previsão no Orçamento. 

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