quinta-feira, 16/maio/2024
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Derrubado veto ao projeto para escolha de diretores de escolas em Sorriso

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Os vereadores derrubaram, por 7 a 1, o veto do prefeito Chicão Bedin referente ao Projeto de Lei Complementar que regulamenta a eleição para os cargos de diretor, coordenador e orientador pedagógico das escolas municipais de Sorriso. Conforme emenda modificativa, a seleção de profissional para cargo de diretor, coordenador e orientador de unidade escolar será em 3 etapas. A primeira é de ciclos de estudos para os pré-candidatos. A segunda é apresentar proposta de trabalho dos candidatos a diretor a comunidade escolar e dos candidatos a coordenador e orientador pedagógico ao corpo docente da unidade escolar. A última é para seleção do candidato por meio de votação na própria unidade.

Os parlamentares defenderam que as justificativas para vetar as emendas do projeto não tinham fundamentação alguma. “Na explicação para os vetos, o prefeito destacou que as emendas afetam a harmonia entre os poderes e que ferem o interesse público. Estas justificativas são totalmente equivocadas, pois se o vereador não puder apresentar emendas, de nada adiantaria nós discutirmos e elaborarmos um projeto”, destacou Leocir.

O parlamentar defende também que não houve entendimento da categoria em relação ao objetivo do projeto e das emendas justamente pela falta de debate entre os profissionais. “Na elaboração do projeto, o Executivo destacou que houve uma ampla discussão, no entanto, ninguém debateu o tema. O projeto estava com o prefeito desde 26 de agosto de 2011, e ele encaminhou ao legislativo um ano depois, apenas em setembro deste ano, dias antes das eleições. Sem tempo hábil para debater com a classe, nós aprovamos emendas regulamentando a realização das eleições para diretores até o mês de dezembro e para a escolha de coordenadores e orientadores somente válida a partir de 2014”, disse.

A presidente Marisa Netto (PSD), que esteve frente a Secretaria de Educação quando do início da implantação da gestão democrática no município, acredita que a escolha pela comunidade escolar aumenta a responsabilidade tanto do diretor, quanto do coordenador e orientador educacional. “Cada um pensa de uma maneira, mas eu sou favorável a eleição para escolha dos dirigentes e não por indicação. Isso é democracia”.

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