O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), anunciou, hoje, após decisão do Colégio de Líderes, que o projeto de lei do deputado Thiago Silva (MDB), que trata da denominação do Hospital Central de Cuiabá, será colocado em votação na sessão do dia 22. Max disse que há divergências entre os deputados quanto à nomenclatura do hospital, com diferentes propostas apresentadas. “Eu vou disputar no voto, não tenho como afirmar se o projeto vai passar ou não”, afirmou Max Russi, reforçando que sua postura será de respeito às regras regimentais e à decisão coletiva dos parlamentares.
Ele explicou que a decisão segue o que determina o regimento interno que prevê a votação do primeiro projeto apresentado sobre determinado tema e, embora defenda que a unidade receba o nome de “Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso” e que as 11 alas recebam homenagens a personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da saúde no Estado, ele respeitará o procedimento legislativo e submeter o projeto original à apreciação do plenário.
O deputado Wilson Santos (PSD) afirmou que a Assembleia Legislativa tem recebido diversas sugestões de nomes para homenagear pessoas que dedicaram suas vidas à saúde e à assistência social. “Aqui é uma casa política e ela tem recebido dezenas de sugestões de nomes de pessoas que deram a sua vida em favor da saúde dos outros, e eu acredito que vai prevalecer o bom senso”, afirmou Santos.
Foram identificadas onze alas que receberão nomes de profissionais e personalidades ligadas à saúde.
Santos adiantou que entre os homenageados estarão o pastor Sebastião Rodrigues, o ex-deputado Luiz Soares, que também foi secretário estadual e municipal de Saúde, o doutor Benedito Figueiredo (Bené) e o doutor Ivens Scaff, entre outros que contribuíram de forma direta ou indireta para o fortalecimento do sistema de saúde de Mato Grosso.
O Hospital Central de Alta Complexidade de Cuiabá, concluído pelo governo Mauro Mendes após mais de 34 anos de obras paralisadas, será referências em saúde pública com estrutura moderna e capacidade para 287 leitos e deve fazer, anualmente, cerca de 32 mil consultas médicas, 80 mil exames e 6,5 mil cirurgias. A gestão será feita pelo Hospital Albert Einstein, 100% pelo SUS.
Com cinco andares, o hospital contará com 60 leitos de UTI pediátrica e adulta, atendendo especialidades previstas estão cardiologia, neurologia, vascular, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, infectologia e cirurgia geral
