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Deputados debatem criação de CPI para irregularidades do PAC

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As irregularidades na licitação para obras do PAC em Cuiabá e a operação que resultou na prisão de 11 empreiteiros e servidores das prefeituras da capital e Várzea Grande repercutiram na sessão de hoje da Assembleia. O PMDB escalou Nilson Santos, afilhado político de Silval, para pedir a criação de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito- para investigar o caso, onde a Polícia Federal e a Justiça Federal já estão atuando há meses. Nilson abordou reportagem da revista IstoÉ lendo texto que acusa o prefeito Wilson Santos (PSDB) de ter se juntado a empreiteiros para fraudar a licitação.

"Mais uma vez a revista traz uma notícia negativa para o país interiro sobre Mato Grosso. Gostaria de solicitar ao Governo do estado que assuma o PAC, principalmente no contrato de R$ 126 milhões, por estar preocupado com a situação da população de Cuiabá, que pode ficar sem essas obras. Estou propondo aqui que seja aberta uma CPI na Casa, para investigar as obras do PAC, já que tem recursos estaduais. Não podemos deixar apenas para a Câmara municipal a obrigação de investigar", disse.

O deputado Alexandre Cesar (PT) também manifestou apoio para criação de CPI e acusou o prefeito de estar  praticando "estelionato eleitoral".

O deputado Carlos Brito (PDT) se posicionou de forma contrária à abertura de uma CPI. "Agora, se colhe frutos do que se plantou no passado. Se o governo federal aportou a maior parte dos recursos, assim como o Governo do estado, eles deveriam licitar e conduzir as obras. Desde o início deveria ser o Estado a tocar essas obras. Temos que encontrar soluções e uma CPI vai satisfazer mais os conflitos políticos, do que irá resolver o problema", disse Brito. 

O deputado Guilherme Maluf  (PSDB), ex-secretário de Saúde de Wilson Santos, também se manifestou contra CPI e afirmou que se for para criá-la e apurar as questões ligadas ao PAC deveria ser tomada a mesma atitude em relação às obras públicas paradas no Estado e tantas outras situações relevantes.

Os deputados Mauro Savi, líder do governo, e Pastor Antonio Brito (PMDB) defenderam que o governo do Estado assuma as obras do PAC em Cuiabá.

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