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Deputado quer proibir venda de “slimes” em Mato Grosso

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Redação Só Notícias

O projeto de lei foi apresentado pelo deputado Max Russi (PSB) e visa proibir a utilização e comercialização do “slime”, conhecido popularmente também como “geleca”. A alegação do parlamentar é que o produtor contém substância nociva à saúde das crianças.

Segundo o deputado, determinadas marcas são produzidas a partir do elemento químico Boro. O princípio ativo é uma concentração de 3% do ácido bórico e o produto antisséptico tem a venda proibida em alguns países, por conta de suas características tóxicas.

O parlamentar alerta que os slimes são atualmente comercializados sem qualquer restrição, mesmo contendo componentes na fabricação, como borato de sódio, ou bórax. “Este componente químico é mineral derivado de uma mistura de um tipo de sal com ácido bórico. Essa substância pode ser encontrada em produtos de limpeza domésticos e em âmbito industrial. Um risco para a saúde humana, O alerta vale para toda a população, principalmente os pais ou responsáveis, que devem ficar atentos na hora de escolher o produto na loja”, alertou.

De acordo com o presidente do Departamento de Toxicologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Carlos Augusto Mello da Silva, o manuseio do boráx pode gerar intoxicação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também já emitiu alerta sobre o produto, alegando que se o “slime” for utilizado em alta concentração pode causar envenenamento, alterações gastrointestinais, hipotermia e insuficiência renal.

Para o deputado Max Russi, essas informações são suficientes na defesa da suspenção imediata da venda desse produto. “Está praticamente comprovado que esse produto desencadeia problemas de saúde silenciosamente, principalmente porque suas vítimas, no caso as crianças, não sabem diagnosticar os sintomas”, reforçou.

O slime, além da disponibilidade da compra em estabelecimentos fixos, também é possível de ser adquirido pela internet, titulados como “massinha caseira”, com instrução para fabricar em casa.

As informações são da assessoria.

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