sábado, 18/maio/2024
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Nininho nega irregularidades após operação da PF; Dilmar e Romoaldo investigados; MPF pediu prisões

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

O deputado estadual Ondanir Bortolini – Nininho-, negou, esta manhã, qualquer envolvimento com irregularidades apuradas pela Polícia Federal, na operação Chapéu de Palha, que investiga suposto pagamento de propina para políticos por parte de empreiteiras. Em seu gabinete foi cumprida ordem judicial de busca e apreensões.  “Vejo isso com bastante estranheza. A verdade é que a classe política sempre incrementa e dá mais visibilidade para todas essas ações que são feitas. Se não tiver um político no meio para poder dar mais visibilidade, não dá impacto perante a sociedade. Estou tranquilo, não tem nada, vírgula nada, contra mim”. “São fatos que envolvem minha empresa. Uma investigação de 2017, e esse proprietário dessa empresa está com cinco ou quatro anos que eu nem o vejo. São fatos que envolvem vários municípios e eu não tenho nada a ver com isso”, rebateu.

“Querem me envolver dizendo que teve um repasse no momento lá atrás, de um sócio, que passou R$ 9 mil. Essa era uma pequena empresa em que eu fazia pequenas prestações de serviços de calçada e meio-fio e pode ter certeza que esse pagamento foi disso”, acrescentou o parlamentar, ao Mídia News.

Além de Nininho, a PF investiga o prefeito de Itiquira, Humberto Bortolini (irmão de Nininho), o deputado Dilmar Dal Bosco, alvo no mandado de busca e apreensão cumpridos em Sinop. Também são investigados Romoaldo Junior e o ex-deputado Mauro Savi também, além de empreiteiras.

Os esquemas de propinas seriam de 2013 de obras feitas pelas empreiteiras com recursos destinados através  das emendas parlamentares – e “passando pelo responsável pela condução do processo licitatório até o fiscal da obra executada”.

A justiça ordenou 39 mandados de buscas e apreensões em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Alto Taquari, Itiquira, Juscimeira, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Alta Floresta e Votuporanga (SP).

Ministério Público Federal (MPF) pediu as prisões temporárias dos investigados mas o desembargador federal Olindo Menezes, do Tribunal Federal Regional, não autorizou.

 

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