O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) negou as acusações feitas por Silval Barbosa (PMDB) que teria pedido propina em troca de apoio político. O ex-governador disse para procuradores, em delação premiada, que os deputados José Riva, Mauro Savi, Romoaldo Junior, Gilmar Fabris, Baiano Filho, Wagner Ramos e Dilmar "foram ao palácio e passaram a exigir uma participação nas obras da copa do mundo pois, ao contrário, não aprovariam as contas e passariam as contas e criariam dificuldades na aprovação das leis. Silval diz que "ofereceu para a gestão (da Assembleia) obras num montante de R$ 400 milhões do MT Integrado (programa de obras) para que os deputados conseguissem receber de e 3% a 4% de propina. No entanto eles não aceitaram tratar diretamente com os empresários". Silval diz que ficou definido que secretários adjuntos do governo se encarregariam de acertar com empresários.
Dilmar disse ao Só Notícias que “a única coisa que ele colocou na delação é que eu participei de uma reunião com vários deputados. Nós participamos de várias reuniões no Palácio. Agora, temos convicção e tranquilidade que nunca participamos de nada ilícito. Não fazíamos do grupo deste cidadão [Silval Barbosa]. É fácil entender que ele não deixou claro que não houve recebimento de nenhum dinheiro".
Dilmar Dal Bosco aponta ainda que "enquanto deputados, participamos de centenas de encontros e reuniões. Nós sempre fomos de oposição ao governo. Nunca tivemos cargos e emendas parlamentares. É esquisito demais e vamos analisar isso politicamente. Até porque não existe nenhum tipo de investigação ou procedimento no meu nome. Vamos acompanhar essa situação”, concluiu.