Na avaliação do presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, deputado estadual Antônio Azambuja (PP), os esclarecimentos prestados pelo coordenador da Comissão de Contratos (CPCG), da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Jorge Araújo Lafetá Neto, apenas confirmaram aquilo que a comissão já havia afirmado. "O hospital está fechado por falta de vontade do secretário de saúde", afirmou Azambuja.
Lafetá quando questionado quanto ao prazo de entrega dos equipamentos que estão em posse da SES que deveriam estar instalados no Regional de Sinop, o coordenador afirmou que existem algumas previsões de entrega dependendo do andamento das obras. "Nós esperamos fazer um cronograma tanto das adequações e reformas e ai planejarmos a entrega desses equipamentos, principalmente aqueles que têm que ser colocados. Existe uma comissão das empresas responsáveis a fim de fazer essa colocação".
O coordenador ainda esclareceu que a comissão a qual faz parte tem como função monitorar, avaliar e fiscalizar principalmente o que tange as metas quantitativas e qualitativas do serviço dessas organizações. "Controlamos as formas de atendimento e a satisfação dos pacientes".
Ainda averiguado sobre o funcionamento do cumprimento dos contratos, Jorge Lafetá explanou que é feito contrato, através de um chamamento público onde a contratada e o contratante, estipulam os valores daquilo que é pactuado, ou seja, o serviço prestado. Por isso varia de organização para organização, sendo que, algumas realizam procedimentos de média outros de alta complexidade.
Se tratando de Sinop, o coordenador disse que o contrato rege o pagamento de três parcelas, porém, somente uma parcela foi paga e ainda pela metade. "Foi feito o primeiro repasse, incompleto mais foi feito, e as obras estão andando, eu acho que falta agente repassar mais algo e ficarmos mais em cima para que realmente o hospital possa funcionar".
O que a Comissão de Saúde deseja é que haja entendimento do secretário de Estado de Saúde, Mauri com a Fundação de Saúde Comunitária de Sinop "Fundação Santo Antônio", para que a população possa o mais rápido possível ter o hospital funcionando.
"A falta de diálogo do governo com as unidades de saúde é astronômica, existe uma separação muito grande daquilo que deveria ser tratado especificamente com os dirigentes dos hospitais e principalmente os hospitais regionais e as unidades de saúde de subjeção do Estado. Quando o gestor não conversa com sua equipe fica impossível fazer qualquer tipo de procedimento, ainda mais na área da saúde que é muito complexa".
O deputado disse que o Hospital Regional de Sinop esta com as portas fechadas nada mais nada menos por capricho do secretário de Estado de Saúde Mauri Rodrigues. "Enquanto poderia estar atendendo a região Norte de Mato Grosso, onde inúmeras pessoas necessitam de atendimento especializado", salientou.
Antônio Azambuja ainda disse que tudo não passa de picuinhas pessoais, falta de interesse em resolver o problema que foi criado pela própria SES, e falta de empenho em atender aquela população. "Resumindo tudo não passa de má gestão", enfatizou.