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Deputada de MT manifesta solidariedade após Carla Zambelli deixar o Brasil: “mulher de coragem”

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Só Notícias com Agência Brasil (foto: assessoria)

A deputada federal por Mato Grosso Coronel Fernanda (PL) manifestou hoje solidariedade à também deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil, após ser condenada a 10 anos de prisão. Nesta terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que decrete a prisão de Zambelli.

Em sua rede social, a deputada mato-grossense manifestou “total solidariedade a Carla Zambelli”. A parlamentar afirmou que a colega de partida é “uma mulher de coragem que, mesmo diante da opressão, não se curva”. Destacou ainda que “seguiremos firmes, lutando por justiça, liberdade e pelo direito de cada brasileiro viver em um país livre de censura e perseguição”.

O pedido de prisão feito pela PGF foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes após Zambelli informar na manhã desta terça-feira que havia deixado o Brasil. Em entrevista a um canal no YouTube, ela disse que saiu do país para fazer um tratamento de saúde e que vai pedir licença do mandato. Revelou ainda que deve permanecer na Europa, mas não informou o local exato.

No STF, Carla Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pagar R$ 2 milhões em danos coletivos. O processo está em fase de recurso.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Até o momento, o Supremo registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.

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