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DEM se reúne com Mauro e define até dia 17 candidato ao Senado; Julio e Dilmar no páreo

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo - atualizada 08:33h)

O presidente do Democratas em Mato Grosso, Fábio Garcia, disse há pouco, ao Só Notícias, que o partido ainda não definiu se vai concorrer ao Senado na eleição suplementar do dia 26 de abril para a escolha do substituto da senadora cassada Selma Arruda (Podemos) com candidatura própria ou se vai participar apoiando outro nome. Ontem, no final da noite, a executiva estadual do DEM se reuniu em Cuiabá, no Palácio Paiaguás, com o governador Mauro Mendes, para tratar sobre o pleito e definiu um calendário a ser seguido.

Garcia explicou que o partido abriu um chamamento interno para que os filiados manifestem a intenção de disputar a eleição até o dia 14 de fevereiro. No dia 17, a executiva estadual deverá se reunir novamente para analisar a viabilidade política das pré-candidaturas e no dia 11 de março a sigla fará uma convenção estadual para tomar a decisão final.

“O Democratas, como um partido grande que é, elaborou um calendário interno para tratar da eleição suplementar com democracia e transparência. Neste ínterim vamos ampliar as conversas e discussões com nossos aliados para, então, tomarmos uma decisão”, disse.

Da reunião já saiu um pré-candidato. O ex-governador e ex-senador Júlio Campos manifestou o interesse e afirmou hoje ao Só Notícias que está “confiante” na aprovação do seu nome, uma vez que, segundo pesquisas internas dele, está bem avaliado “não só na capital, mas no interior também”. “Saiu o meu nome, que está preparado e habilitado. Dizem que tem o deputado Dilmar Dal Bosco e mais um empresário filiado ao DEM com interesse em disputar. Vamos aguardar o prazo para evitarmos injustiças, mas trabalho com a possibilidade de ser o escolhido e estou confiante de que no fim só fique o meu nome”, declarou.

Dilmar Dal Bosco, que é líder do governo na Assembleia e que não participou da reunião de ontem, confirmou ao Só Notícias que seu nome, de fato, está à disposição do partido, está no páreo e avalia que ao longo de três mandados de deputado com participação importante em lideranças de governo e em comissões do parlamento, seu nome deve ser considerado como opção viável. “Sou da região Norte, que necessita de uma representatividade maior, mas ao longo de três mandatos tenho trabalhado em todas as regiões, nunca deixando de atender as demandas, seja de qual município for, mesmo que eu não tenha feito voto na cidade. Também tenho trabalhado com diversos setores, que conhecem o meu trabalho e capacidade como parlamentar. É, sem dúvida, um histórico de trabalho e reconhecimento que me credencia para tentar a vaga”, afirmou.

Além de vencer a disputa interna, o possível candidato de DEM precisará trabalhar para convencer o partido a entrar de cabeça no projeto. Isso porque a sigla abriga o governador Mauro Mendes, que tem uma aliança suprapartidária em seu arco de sustentação ajudando na aprovação dos seus projetos na Assembleia Legislativa e alguns não abrem mão de concorrer ao pleito.

O caso mais notório é do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que já trabalha na pré-campanha mesmo sem o apoio oficial do governo e que já começou a formar equipe. Outra ponta solta é com o PSD de Carlos Fávaro, que disputou o Senado na chapa majoritária de Mendes terminando em terceiro e que patrocinou o processo de cassação de Selma. Ele conta com o apoio do governo para voltar à disputa.

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