O senador Jayme Campos (DEM) e o deputado federal, Nilson Leitão (PSDB), após se reunirem nesta semana, para discutir os rumos partidários, decidiram esperar o retorno do senador e candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT), para uma discussão mais ampla, e principalmente, definitiva. O possível “namoro” de Taques com o PR, do deputado federal, Wellington Fagundes, que causou uma “ciumeira” na coligação.
Conhecido por suas falas polêmicas, Campos disparou que Fagundes tem que decidir o que quer, e em tom crítico, disse que o parlamentar “quer pegar carona em todos os ônibus”.
“Ou é oposição ou é governo. Não tem como ele ficar numa aliança de oposição, com a quantidade de cargos que o PR tem no governo Silval Barbosa (PMDB). Ele quer pegar carona em todos os ônibus”, reclamou.
Há ainda, uma possível divergência quanto ao cargo de senador. Jayme é candidato natural, enquanto Fagundes pretende disputar a vaga ao Senado. Isso teria sido o grande motivo do conflito interno dentro do arco que conta com (PDT, PSB, PSDB, DEM, PPS e PV). Para colocar um ponto final de vez na história, Jayme e Leitão vão aguardar o retorno de Taques.
“Não vamos continuar, não vamos romper, não vamos construir um terceiro bloco, como estão dizendo. Estamos aguardando o retorno do senador (Taques) para sentarmos e conversarmos e definir os rumos partidários e definir a posição de cada partido dentro do arco”, ressaltou Jayme que destacou que a tendência do DEM é permanecer na aliança.
Outra questão que Campos pontuou, que deverá ser debatido entre as lideranças, foi sobre o palanque aos presidenciáveis. O PDT faz parte do governo e tem Ministério no staff de Dilma Rousseff (PT). A exigência dos petistas é que os partidos da base façam palanque à reeleição dela, em cada estado. Porém, o PSDB e PSB, partidos coligados com o PDT, em Mato Grosso, têm o senador tucano, Aécio Neves e o governador de Pernambuco, o socialista brasileiro, Eduardo Campo a Presidência. Jayme destacou que na reunião o assunto será discutido.