sexta-feira, 26/julho/2024
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Defensor-geral do Estado é acusado de irregularidades

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Defensor público-geral do Estado, André Luiz Prieto, é alvo de investigação da subcorregedoria-geral por suposta malversação dos recursos públicos, em ação proposta originalmente pela ONG Moral, que gerou pedido de afastamento de sua função. Na terça-feira, ao tomar conhecimento da medida, divulgada na imprensa local, Prieto ameaçou instaurar procedimento contra o subcorregedor-geral, Ademar Monteiro da Silva, em razão do vazamento de dados sigilosos.

Pesa contra Prieto série de denúncias feitas pela Ong Moral que envolvem a utilização de combustíveis com indícios de superfaturamento. Em 2011, em coletiva à imprensa, representantes da Ong Moral disponibilizaram quadro de gastos da Defensoria Pública de Mato Grosso, com tabelas sobre despesas que passavam por combustíveis, diárias, passagens aéreas e inclusive, com questionamentos sobre festa de confraternização.

Prieto frisou novamente que todos os gastos da instituição estão à disposição da sociedade, são públicos e passam pela fiscalização criteriosa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sob crivo da auditoria. Disse que são infundadas as acusações e fez questão de frisar que parte dos combustíveis, relativo ao exercício de 2011, ainda está sendo utilizada pelo órgão.

Destacou ainda que qualquer pedido de sindicância interna deve ser avaliado por ele, mas neste caso, por supostamente ter interesse na causa, o relatório foi endereçado ao defensor-geral substituto, Augusto Celso Reis Nogueira, para que o afaste do comando da instituição.

Considerou um equívoco a ação de Ademar. "Ele cometeu um equívoco a respeito dos gastos com combustíveis, pois fizemos uma previsão para um ano com gasto médio de 400 litros de combustível por veículo e adquirimos os tickets que estão guardados no cofre da Defensoria e são distribuídos de acordo com a necessidade de cada comarca", justificou.

Ademar confirmou a ação e ainda o encaminhamento de processo ao Ministério Público. No MP, o caso está sob análise do promotor de Justiça Mauro Zaque.

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