sexta-feira, 26/abril/2024
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Debate dá suporte para Plano Estadual de Recursos Hídricos

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O superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), Luiz Henrique Noquelli, diz que toda a discussão a respeito das políticas para o segmento produz um ganho extra à população mato-grossense em relação aos demais Estados, pelo fato de Mato Grosso participar de três regiões hidrográficas.

“Os cadernos de cada região hidrográfica dos treinamentos preparatórios do Plano Nacional serão prévias para o nosso Plano Estadual de Recursos Hídricos. Vamos ter um esboço, um banco de informações sobre nosso plano. E vamos fazer isso com participação de todos”, adiantou Noquelli.

O superintendente explica que foram retiradas prioridades, na reunião desta semana em Cuiabá com representantes de Mato Groso e Mato Grosso do Sul, enumeradas em variáveis como a qualidade da água, clima e eventos hidrológicos. Os representantes dos dois Estados compõem a região hidrográfica do Alto Paraguai.

O Plano Estadual dos Recursos Hídricos está em elaboração. Para atingir o objetivo, foi assinado um acordo de cooperação sem custo com o Ministério do Meio Ambiente, neste ano, a fim de capacitar técnicos de equipes do Estado para construir o plano. O acordo envolve também a disponibilização de sistemas de planejamento à SEMA.

Além do Plano Estadual de Recursos Hídricos e da contribuição na construção do Plano Nacional, estão entre as prioridades da SEMA ainda o Plano de Bacias Hidrográficas.

USUÁRIOS DE ÁGUA – Segundo o assessor de comércio exterior da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia e representante dos usuários do sistema da Federação das Indústrias (Fiemt), Serafim Carvalho Melo, a importância da sistematização das informações sobre recursos hídricos tem a ver com a eficiência na utilização da água.

“Defendemos que os recursos hídricos sejam utilizados da melhor maneira, seja na atividade urbana, rural ou industrial. É um insumo, um recurso natural que deve ser aproveitado de forma sustentada”, afirma.

Pela construção do Plano Nacional de Recursos Hídricos, relata Serafim, é possível definir locais estratégicos e adequados para atividades econômicas. “Essa discussão pode dizer onde se deve fazer irrigação, local de instalação de indústrias e a quantidade de água disponível”, cita.

Componentes da sociedade civil, governos estadual e federal, usuários e do sistema estadual de recursos hídricos fazem parte da Comissão Executiva da Região Hidrográfica do Alto Paraguai, com dois participantes de cada Estado e quatro da União.

O plano nacional, que tem um conselho com representação de secretarias estaduais do meio ambiente, comitês de bacias e conselhos estaduais, é presidido pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

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