O ex-deputado Victório Galli (PSL), que, conforme Só Notícias informou, foi exonerado do cargo de assessor especial da Presidência da República, disse, esta manhã, que ainda não sabe para qual cargo será “remanejado” e que é “um soldado à disposição do Capitão”, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem jura fidelidade.
A exoneração, tratada como remanejamento, pode trazer Galli para um cargo federal em Mato Grosso. Ele tem intenção de se candidatar à prefeitura de Cuiabá e a função na capital pode aproximá-lo dos eleitores. “É interessante [estar em Mato Grosso], mas estou à disposição de Bolsonaro”, despistou em entrevista ao Só Notícias.
Em relação à intenção de se candidatar em 2020 Galli foi mais claro e disse que trabalha para isso, embora não pretenda impor sua vontade e promete respeitar os resultados das pesquisas eleitorais que serão feitas mais perto do pleito.
“Vou trabalhar nisso. Ainda tem muita água correndo, mas chegando o momento, com tranquilidade vamos colocar nosso nome à disposição. Não sou barraqueiro e não ou criar problemas”, enfatizou.
Galli foi um dos primeiros apoiadores de Bolsonaro em Mato Grosso e trabalhou ativamente na campanha eleitoral, mas se desgastou dentro do PSL ao entrar em atrito com a ala da senadora Selma Arruda (PSL) e insistir na coligação com o ex-governador Pedro Taques (PSDB). Galli tentou a reeleição, mas não atingiu o objetivo.