sexta-feira, 26/abril/2024
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Dalton deixa secretaria de Obras em Sinop; saída pode representar rompimento com Dorner

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Só Notícias/Luan Cordeiro com Editoria (foto: Só Notícias/arquivo - atualizada 11:37h)

Dalton Martini (Patriota) não é mais secretário de Obras e Serviços Urbanos. A assessoria da prefeitura informou, há pouco, ao Só Notícias, que Dalton pediu demissão, hoje, por ligação telefônica, ao prefeito Roberto Dorner,”mas de forma tranquila”.

Porém, ao Só Notícias, Dalton declarou que não pediu demissão, mas foi exonerado. O vice-prefeito ainda apontou que, até o momento, não houve comunicação, por parte da administração municipal, sobre o motivo de sua saída da secretaria. Ele estaria viajando e não fez, por enquanto, mais declarações sobre o assunto.

Em nota, a prefeitura reafirma que Dalton pediu demissão e “agradece pelo trabalho desenvolvido durante o período em que o vice- prefeito respondeu pela referida pasta”.

Sua saída pode representar o rompimento político com o prefeito embora, no momento, ambos não tenham confirmado. Dalton chefiava a Obras desde o início da gestão, em janeiro. Nos bastidores, circula que o relacionamento político entre ambos teria desgastes nos últimos meses.

Vice-prefeito, ele começou a gestão fortalecido politicamente indicando aliados para compor o primeiro escalão da administração, dentre eles o então secretário de Finanças, Joselito Bakes, que pediu demissão, em agosto. O adjunto de Finanças, Asterio Gomes, cuja saída foi confirmada ontem também é aliado de Dalton, assim como o adjunto de Obras, Valdir Favareto, cuja exoneração também foi confirmada.

Nesta quinta-feira à tarde, antes da saída de Dalton, Dorner confirmou ainda as saídas de Valerio Gobato, da Saúde, e informou que era necessário fazer uma reforma administrativa. “Tínhamos que fazer. Está chegando final do ano, e a gente entendeu que seria importante fazer uma mudança. Agradecemos as pessoas que trabalharam, que estiveram junto conosco, e ficou tudo tranquilo. Entendemos que tem que fazer uma reforma, se deixarmos para o ano que vem as coisas vão ficando cada vez mais ruins, então tem que ser feito e iniciado agora”. “Não podemos dizer que não prestou porque ficaram conosco nove meses, não temos o que se queixar pessoalmente de ninguém. Há alguns pequenos desencontros, mas é coisa normal. A gente agradece o trabalho, mas quer um desempenho melhor, talvez outra pessoa que esteja mais animada para trabalhar”, acrescentou.

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