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Cuiabá: servidores da câmara também estariam envolvidos em esquema

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Servidores ligados diretamente à presidência da Câmara de Cuiabá também estariam envolvidos no suposto esquema criminoso de desvio de dinheiro público, através de fraude em licitação no âmbito das compras realizadas pelo Legislativo. As informações são do coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Marco Aurélio de Castro.

Ele informou que esses servidores já estão sob investigação da operação Aprendiz, que resultou no afastamento do presidente do Legislativo cuiabano, vereador João Emanuel (PSD). Ele teve seu gabinete na câmara e residência vasculhados pelos membros do Gaeco. Foram apreendidos documentos e outros objetos. “Não sabemos ao certo ainda a quantidade exata, mas há vários servidores da presidência da Casa, que foram apontados nas investigações”.

João Emanuel responderá pelos crimes de peculato, fraude a licitação, direcionamento de licitação, falsidade documental e crime contra a administração pública, devido a um contrato com uma gráfica (também alvo de investigação), na aquisição de materiais gráficos no valor de R$ 1,4 milhão. A defesa de João Emanuel alega que a licitação foi realizada na gestão anterior, do então presidente Júlio Pinheiro (PTB). Porém, o Gaeco destacou que o contrato de aquisição foi feito nessa legislatura.

“A desculpa de que a licitação foi feito na gestão anterior, não justifica, pois as compras foram feitas na atual gestão, logo no início do mandato, pois o número do contrato é 001”, explicou.

Todos os vereadores do Legislativo municipal foram notificados para prestarem esclarecimento, na sede do Ministério Público, amanhã. Segundo o promotor, durante as investigações, o grupo teve acesso a uma gravação na qual João Emanuel falava a um interlocutor que todos os parlamentares de Cuiabá seriam beneficiados com o esquema criminoso.

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